Marcas e internautas fazem anti-campanha ao Mundial do Qatar

Muita tinta tem rolado sobre o Mundial do Futebol, que este ano decorrerá no Qatar. Das acusações de fraude na escolha do país para acolher uma das competições desportivas mais lucrativas do Mundo ao alerta para a violação dos direitos humanos que ali acontece, a indignação pela realização dos jogos neste território é muita e a demonstrá-lo está a criatividade dos internautas, assim como de marcas que optaram por fazer anti-campanha ao Mundial.

A insígnia de cervejas britânica Brewdog veio posicionar-se no mercado como “contra-patrocinador” do campeonato que apelida de “World F*Cup”, incentivando, ainda assim, os consumidores a apoiar os jogadores e as equipas, celebrando a festa do futebol nos seus espaços.

“É suposto o futebol ser para todos, mas no Qatar a homossexualidade é ilegal, a flagelação é uma forma aceite de castigo e não há problema em 6500 trabalhadores morrerem a construir um estádio. É por isso que vamos ‘pôr-nos a andar’ e que vamos investir o nosso dinheiro onde é necessário: todo o lucro da Lost Lager vendida durante o Mundial servirá para combater a violação dos direitos humanos”, escreve a marca.

Internautas assumem a responsabilidade pelos anti-logos

Os utilizadores da internet decidiram pôr mãos à obra e criar os logotipos que reflectem a decisão que, nas suas opiniões, as marcas associadas ao Mundial do Qatar deveriam ter tomado. Veja em baixo algumas das criações:

Coca-Cola

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