79% dos portugueses valoriza recompensa por antiguidade nos seguros

Um estudo da MetLife realizado em Portugal revela que 79% dos inquiridos valoriza uma recompensa por antiguidade nos contratos de seguros. No fundo, os portugueses querem ser compensados pela fidelidade às seguradoras.

O mesmo estudo, dedicado aos seguros de Vida e de Acidentes Pessoais, mostra ainda que os cidadãos entre os 45 e os 54 anos constituem a faixa etária que mais concorda com esta perspectiva: 87% gostaria de ser recompensada pela antiguidade.

A maioria dos inquiridos possui cada um dos seguros há mais de quatro anos e, no caso dos seguros de Vida, 65% da amostra já tem contrato por um período superior a quatro anos. No que concerne aos seguros de Acidentes Pessoais, o valor geral desce para os 58%.

Factor preço

De acordo com a MetLife, preço competitivo é o aspecto mais valorizado (70%) pelos portugueses aquando da mudança de seguradora (74% dos homens e 66% das mulheres). A faixa etária que dá mais valor ao preço é a mais jovem, dos 25 aos 34 anos, com 75% das respostas.

Verifica-se ainda que 55% dos inquiridos estaria disposto a pagar mais pela cobertura de doenças graves num seguro da Vida. Adicionalmente, metade da amostra estaria disposta a pagar mais pela cobertura de desemprego.

Seguradora ou mediador?

A seguradora é a entidade que transmite maior confiança para comprar um seguro (49%), seguindo-se o mediador/corretor (39%). Dos que preferem a compra do seguro através do mediador/corretor, 28% olha para a relação pessoal como a principal vantagem.

Relativamente ao preço, um terço dos inquiridos refere que os seguros são mais baratos directamente na seguradora. Por outro lado, 26% escolhe o mediador/corretor para obter um seguro mais barato. A principal razão apontada por quem prefere a intermediação prende-se com o acesso a uma comparação das várias seguradoras, indica a MetLife.

40% dos inquiridos considera a aquisição de um seguro através de um mediador a forma mais conveniente, sendo que 39% opta pelo balcão físico da seguradora.

Adicionalmente, cerca de metade da amostra informa-se sobre seguros através do mediador. Segundo o estudo, os websites das seguradoras são uma fonte de informação especialmente utilizada pelos homens (53%) enquanto, por outro lado, as mulheres destacam-se por se informarem junto de familiares e amigos (41%).

O contacto presencial é ainda o mais valorizado para contactar com a seguradora (26%). No entanto, os inquiridos mais jovens (20 a 24 anos) privilegiam os contactos através das apps.

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