Nem mesmo a inflação demove o mercado dos relógios de luxo. Procura continua elevada

Quando se fala em marcas de luxo sabe-se que a quantidade de itens disponíveis no mercado, seja vestuário, acessórios, malas ou calçado, é sempre reduzida em comparação com a procura. O mesmo acontece com a relojoaria e nem a inflação tem afectado as listas de espera de marcas como a Rolex, a Omega, a Audemars Piguet ou a Patek Philippe.

A britânica Watches of Switzerland, por exemplo, continua a adicionar mais clientes à lista de espera do que aqueles que consegue retirar, avança a Bussines of Fashion. Na prática, isto significa que o retalhista está protegido com um “colete à prova de crise” assim que se registar uma desaceleração do fluxo económico.

«Mesmo que haja um impacto na procura, demorará bastante tempo até que o sintamos de facto», afirma Brian Duffy, CEO do Watches of Switzerland Group Plc. Este é um dos principais fornecedores de relógios de luxo no Reino Unido e nos EUA, sendo que em território norte-americano conseguiu aumentar as vendas em 48%, tanto em lojas físicas como online, para 512 milhões de dólares no ano fiscal de 2022.

De acordo com a mesma publicação, o preço dos relógios já subiu este ano graças à elevada procura registada durante o período pandémico. Contudo, Brian Duffy não espera que se dê um novo aumento, já que o valor das acções e das criptomoedas diminuiu substancialmente.

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