“É melhor saber” promove diagnóstico precoce do VIH/Sida

A GCI criou o movimento “É melhor saber”, uma plataforma que reúne os principais stakeholders do VIH/Sida em Portugal. A iniciativa tem por epicentro a ideia de que o diagnóstico precoce e atempado do VIH/Sida é a melhor forma de controlar a evolução da infecção e evitar o contágio. A plataforma procura não só alterar comportamentos, como também levar as pessoas a fazer o teste.

“Portugal tem uma das maiores prevalências de infecção do VIH/Sida do continente europeu. Por outro lado, a epidemia tem em Portugal um padrão complexo de distribuição – não há grupos de risco, mas comportamentos de risco. Juntos, estes factores levam a que exista actualmente um claro subdiagnóstico e um desconhecimento sobre a infecção VIH/Sida por parte da população em geral”, explica a consultora em nota enviada às redacções. Para contrariar esta realidade, a GCI uniu-se às principais organizações da Sociedade Civil e Organizações Não-Governamentais que actuam na luta contra o VIH/Sida e às sociedades médicas e científicas para criar o movimento “É melhor saber”. Esta acção ganha forma nas plataformas digitais através de testemunhos de pessoas que decidem fazer o teste, num meio onde marcam presença todos os envolvidos neste tema, que se assumem sobretudo como pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 40 anos, profissionais de saúde, ONG do sector, entidades públicas e cidadãos que colocam a sua notoriedade ao serviço desta causa. O movimento estará disponível online a partir de 15 de Dezembro.

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