Julian Beever, “o Picasso das ruas” e das marcas…
Julian Beever tornou-se famoso a nível mundial pelos seus trabalhos em 3D no pavimento. Beever não seguiu o percurso tradicional de passar pela realização de exposições em galerias de arte, vender peças e ser aclamado pelos críticos. Criou apenas um site onde publicou as fotografias das suas obras. Depois, muitos cibernautas que contemplaram o seu talento começaram a fazer downloads das imagens e a difundi-las online, o que lhe aferiu uma popularidade mundial. Hoje, Julian Beever já viu o seu trabalho ser notícia na imprensa ou em programas de televisão de grande visibilidade em todo o mundo, incluindo um programa japonês que foi visto por cerca de 20 milhões de pessoas.
Os desenhos são minuciosamente projectados e milimetricamente executados. Pura matemática. Em média, o artista leva cerca de três dias para completar uma obra. Foi assim quando esteve nas ruas de Birmingham’s Chinatown para pintar um enorme dragão chinês de nove metros quadrados em comemoração do Ano Novo chinês. Foi assim quando esteve em Porto Alegre numa promoção da Scott Passaport, ou em Londres onde desenvolveu um trabalho para a Sony Vaio.
A convite da Pepsi, no âmbito da sua nova campanha de comunicação que tem como tema “Acreditar que não existem limites”, Julian Beever marcou presença em Portugal e foi convidado a transformar o Largo de Camões, em Lisboa num atelier ao ar livre para criar uma obra a 3D.
Em entrevista à marketeer Julian Beever explica, entre outras coisas, como desenvolve o seu trabalho, onde encontra a sua inspiração, como decorre o seu processo de criação, como é trabalhar para grandes marcas e qual o seu futuro.
Como se desenvolve o processo de criação?
O processo de criação é bastante meticuloso. A primeira coisa que faço é colocar uma câmara num tripé e mantê-la fixa num sítio. Depois estou continuamente entre a câmara e o chão, sempre a verificar como está a evoluir o trabalho.
Porquê esta técnica?
Gosto muito de trabalhar com giz no chão porque os resultados são rápidos. Contudo, tem um inconveniente: desaparecem depressa, mas podemos ficar com a imagem que acaba por circular na internet.
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Por: Hugo Correia
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