Comunidade de gamers está a aumentar. E já não são apenas rapazes

Já não faz sentido associar a palavra gamer somente a jovens do sexo masculino – aliás, terá algum dia sido mesmo assim? Um novo relatório dos Webby Awards mostra que esta é uma comunidade cada vez mais heterogénea, com o interesse pelos videojogos a representar o grande ponto em comum.

Só nos Estados Unidos da América, registam-se certa de 181 milhões de adultos que dizem encaixar no perfil, sendo que, para isso, basta, por exemplo, jogar Candy Crush no telemóvel com alguma frequência. Entre os mais de 3 mil inquiridos no mercado norte-americano, 60% indica jogar pelo menos uma vez por semana, seja no computador, consola ou dispositivo móvel.

Em termos demográficos, verifica-se que as mulheres e as raparigas estão a jogar quase tanto como os homens e os rapazes e, ainda, que as gerações mais velhas apresentam novos máximos: 40% dos gamers inquiridos tem entre 18 e 34 anos, 30% tem entre 35 e 54 anos e 29% tem mais de 55%.

O Webby Trend Report aponta ainda o metaverso como uma oportunidade a explorar por parte das empresas – tanto daquelas que desenvolvem videojogos como das marcas que podem não ter qualquer ligação a este mundo mas que procuram um novo canal para interagir com os seus públicos-alvo. De acordo com o relatório, “o metaverso oferece às marcas uma forma de alcançarem audiências grandes e engajadas, que estão a passar mais tempo e a gastar mais dinheiro nas principais plataformas de jogos”.

As marcas podem optar, por exemplo, por desenhar experiências imersivas que geram, em simultâneo, valor para o utilizar e para a própria insígnia. Tudo isto através de uma ponte entre o mundo real e o virtual.

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