Black Monster Media: You can’t confine a monster
Nasceu em plena pandemia a pedido do mercado. Depois de terem deixado uma empresa onde trabalhavam juntos (no departamento de Marketing e na equipa de design, respectivamente), Jorge Lemos e Fernando Queirós começaram a ser contactados a título pessoal para alguns trabalhos. Começaram a fazê-lo em regime de freelance, mas, com o adensar dos pedidos, sentiram necessidade de fazer nascer a Black Monster Media.
«Acreditamos que, se dedicarmos o tempo necessário (não o rentável) a cada projecto, conseguimos criar estratégias, conteúdos e produtos únicos. Criar algo de que tenhamos orgulho em dizer: “Fomos nós que criámos!” Essa paixão e devoção a cada projecto vêem-se no resultado final», asseguram os co-fundadores. E faz parte dessa dedicação o acesso 24 horas dos clientes à equipa da agência. «Trabalhamos por grupos de WhatsApp para poder estar em cima do acontecimento assim que exigido. Os negócios não param, por que pararia o departamento de Marketing? Ainda que externo? Fazemos questão de estar disponíveis o máximo possível para garantir uma resposta rápida e eficaz», sublinham.
Uma particularidade da Black Monster Media é que não faz contratos a longo prazo (a não ser por pedido do cliente). «Vivemos de resultados e gostamos de não ter clientes garantidos. Isto mantém a equipa atenta e dependente do seu trabalho. Assim que começamos a trabalhar com um negócio, nada o impede de cessar operações a qualquer momento. O nosso monstro vive de resultados, não de avenças», explicam.
Tendo nascido em plena pandemia, altura em que surgiu a necessidade em muitas empresas de desenvolver a digitalização dos negócios, a Black Monster Media apresentou-se como proposta atraente para pequenas e médias empresas. Tem trabalho feito para clientes como Remax, Goldservice, Risimet, MHS, Palhaços d’Opital, CoolaBoola, Creative Relationships, Grupo Negócios Braga, Translowcost, Fit and Fun, entre outros projectos. E há resultados que estão à vista: «Ajudámos a Remax White a facturar mais de um milhão de euros através de lead generation no Facebook; a Maria Helena Soares duplicou as vendas dos seus produtos e visitas à sua fábrica, havendo dias em que recebe mais de 150 pedidos vindos do nosso trabalho de marketing; a Gold Service [empresa de compra e venda de ouro] obteve mais de 5000 pedidos durante a pandemia vindos, maioritariamente, do adwords; e em algumas campanhas de lead generation para o Grupo Negócios angariámos mais de 700 leads mensais.»
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Marketing Digital”, publicado na edição de Setembro (n.º 302) da Marketeer.