Compras em Portugal crescem 13% em relação ao pré-pandemia

Entre 16 e 30 de Maio, as compras físicas e online realizadas a partir da rede Multibanco cresceram 37% em relação ao mesmo período de 2020, quando a pandemia já fazia parte do dia-a-dia. No entanto, verifica-se também um aumento face ao pré-coronavírus: as compras saltaram 13% relativamente a 2019, de acordo com dados divulgados pela SIBS.

“De facto, o dia 16 de Maio de 2021 marca o início de uma nova fase no processo de recuperação das actividades económicas em Portugal, com a reabertura do espaço aéreo e com a inclusão de Portugal na lista verde de países seguros para viajar do Reino Unido”, indica a SIBS em comunicado.

Se olharmos apenas para as compras físicas, o crescimento é de 34% face a 2020, mas o maior dinamismo verifica-se junto das compras online, que subiram 58%. Quando comparamos com 2019, as compras físicas estão 6% acima e as online mais do que duplicaram (+106%).

Neste mesmo período, a SIBS dá conta de compras com cartões estrangeiros a crescer a passo rápido: mais 38% face à primeira quinzena de Maio e mais de três vezes o valor de 2020 (241%). Ainda assim, neste caso, os valores ficam ainda aquém de 2019 (-39%).

Por sectores, o Alojamento Turístico foi o que mais cresceu entre 16 e 30 de Maio, registando um aumento de 28% em relação à quinzena anterior e de 95% face ao mês anterior. A Restauração surge logo depois, com um incremento de 4% face à primeira quinzena e de 37% relativamente ao mesmo período de Abril. Segundo a SIBS, estes números vêm reforçar “a ideia de uma rápida recuperação no sector do Turismo”.

Já numa análise por regiões, verifica-se que as unidades territoriais que mais cresceram nas últimas semanas foram o Algarve (+9% versus 1.ª quinzena e +23% versus mês anterior) e a Madeira (+3% versus 1.ª quinzena e +14% versus mês anterior), ou seja, “regiões com maior preponderância turística”.

De acordo com a SIBS, importa ainda sublinha que “todas as regiões de Portugal (Continental e Regiões Autónomas) se encontram acima dos valores homólogos de 2020 e também de 2019”, com excepção de Lisboa e Vale do Tejo (-3% versuss período homólogo de 2019).

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