Este vinho nasce do vulcão da Ilha do Pico
É do vulcão da Ilha do Pico que chega o novo vinho Gruta das Torres Arinto dos Açores 2018. Trata-se, de acordo com a Cooperativa Vitivinícola do Pico – Picowines, do primeiro vinho a estagiar no fundo desta gruta e é uma homenagem às características vulcânicas da região.
A nova referência estagiou a 17 metros de profundidade durante 15 meses, naquele que é considerado o “maior tubo lávico conhecido em Portugal”, segundo aponta a Picowines. O processo deu origem a uma edição limitada de 1.183 garrafas de cor amarelo-esverdeado, com notas a frutas frescas de toranja, araçá e lima, mas também pólvora, enxofre, algas e maresia.
Apresenta ainda um perfil muito mineral, “reflexo da alimentação de minerais que brilham na gruta pelas raízes das videiras”, explica o produtor. É aconselhado para acompanhar mariscos, sushi, pratos de peixe fresco ou cozidos e queijos de pasta mole com sabor mais intenso.
O Gruta das Torres Arinto dos Açores 2018 está disponível nas principais garrafeiras de Portugal, com um PVP recomendado entre 35 e 40 euros. Chega numa caixa com o símbolo da Gruta das Torres e um voucher para visitar a Gruta das Torres.
«O Vinho Gruta das Torres 2018 é o resultado da simbiose perfeita dos elementos e nutrientes da natureza. Num ano seco e com menos irreverência do clima, apercebemo-nos que podíamos criar um vinho diferenciador e realmente irreverente, que celebrasse a essência do Pico», conta Bernardo Cabral, enólogo consultor da Picowines.
Já Pedro Caveleiro, director-geral da Picowines, sublinha como este vinho é «a prova viva da determinação, resiliência e vontade» do produtor e dos seus parceiros na construção de «projectos inovadores e duradouros, numa homenagem ao que a riqueza natural da ilha do Pico e as suas gentes oferecem».
A Picowines contou com a Azorina – Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, S.A e os Parques Naturais dos Açores para dar vida a este projecto.