Flaming Lips abrem a porta ao futuro dos concertos: público em bolhas
Será 2021 o ano em que os festivais regressam ou será preciso esperar mais algum tempo para que eventos desta dimensão sejam seguros? E concertos mais pequenos? Terão de obedecer aos mesmos critérios? As dúvidas são muitas mas, nos Estados Unidos da América, há uma banda que não quer esperar pelas respostas.
Os Flaming Lips decidiram eliminar as máscaras do público do concerto e colocar cada um dos participantes dentro de bolhas com capacidade para um máximo de três pessoas em simultâneo. Desta forma, é possível acompanhar o espectáculo em segurança e com o devido distanciamento, mas com maior proximidade dos músicos.
As bolhas já não eram estranhas à banda norte-americana – como se pode ver na foto em cima, tirada num concerto pré-pandemia – mas agora assumem um novo papel, desenhando até aquilo que poderá ser o futuro da indústria. Segundo a BBC, foram organizados dois concertos com este modelo, cada um deles com 100 pessoas na plateia.
Todos os intervenientes, incluindo os músicos, foram colocados em bolhas com um sistema de ventoinhas para garantir a circulação do ar e, ainda, colunas para assegurar a melhor experiência possível. Dentro de cada bolha havia também uma garrafa de água, uma tolha e um sinal para avisar sempre que alguém precisasse de ir à casa de banho.
A ideia partiu de Wayne Coyne, vocalista dos Flaming Lips, que garantiu tratar-se de uma experiência mais segura do que ir ao supermercado.
I’m running three cameras at the world’s first space bubble concert with the #FlamingLips in downtown Oklahoma City. The show is starting in about half an hour. pic.twitter.com/ManULyjpCU
— Nathan Poppe (@NathanPoppe) January 23, 2021