Como mudou o som de Lisboa durante a pandemia?

No período de confinamento, em que as ruas estiveram mais vazias, multiplicaram-se as notícias de que o Mundo passou a respirar ar mais puro. Menos automóveis nas estradas e menos aviões no céu foram sinónimo de níveis de poluição do ar mais baixos. Mas e a poluição sonora?

A Índigo, produtora de som portuguesa, quis perceber de que forma muda o som de Lisboa durante o confinamento. Para isso, levou equipamento de captação de áudio 3D para diferentes partes da cidade e carregou no botão “gravar”.

Segundo a índigo, o nível de som médio de grandes cidades ronda os 80dB. Contudo, no último domingo, quando os lisboetas tinham de estar em casa a partir das 13h, este indicador situou-se abaixo dos 50dB. A produtora explica ainda que, como a escala de decibéis tem por base um logaritmo, isto significa que o volume percebido é equivalente a um oitavo do registado num dia normal.

“Aproveitem os pássaros, os sons do rio e, provavelmente, a paisagem sonora de Lisboa antes da revolução industrial. Em 2021, vamos ajudar o planeta a manter a poluição e o barulho em baixo. A Natureza agradecerá”, indica a equipa da Índigo.

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