E depois do elBulli?

bulliO passado sábado vai ficar para a história da gastronomia como o dia em que o chef mais influente do mundo fechou as portas daquele que se tornou um caso de estudo mundial: o elBulli. Um caso de estudo e uma marca de desejo, à escala global.

A partir de agora, Ferran Adrià dedicar-se-á à el-Bulli Foundation, a partir da qual investigará e inovará com a ajuda de novas tecnologias. Sempre, em torno da cozinha!

E se até este fim-de-semana eram 50 os comensais que cada noite, ao longo de seis meses, podiam conhecer e deliciar-se com as inovações do elBulli, a partir de 2014 – e de qualquer ponto do mundo – poder-se-á ter acesso ao que vai sendo cozinhado neste laboratório de ideias gastronómicas.

Hoje estudado em escolas de gestão, como Harvard, o modelo do elBulli distinguiu-se não só pela inovação na arte culinária como também por ter sido o primeiro a limitar o número de refeições e o período de funcionamento ao longo do ano. Sempre com parâmetros de exigência elevadíssimos, Ferran Adrià conseguiu manter a classificação de três estrelas Michelin durante quatro anos consecutivos.

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