5 desastres de marcas que não serão esquecidos: da Calvin Klein à Microsoft

Em 1995, a Calvin Klein apresentava ao Mundo uma campanha assinada por Steven Meisel que incluia jovens modelos e um ambiente que fazia lembrar filmes pornográficos amadores. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América (EUA) chegou mesmo a abrir uma investigação após uma onda de críticas e protestos, levando a marca a retirar o anúncio e a pedir desculpa publicamente.

Este é apenas um exemplo de campanhas ou acções de Marketing que não correram como o previsto e que acabaram por ficar na memória colectiva por razões que as marcas não esperavam. É também um dos anúncios incluídos na lista que a Fast Company elaborou dos maiores desastres de marcas dos últimos 25 anos.

Nesta lista encontra-se também a McDonalds, que em 1996 apresentou um hambúrguer só para adultos. O Arch Delux tinha como missão atrair clientes mais sofisticados e de uma faixa etária mais avançada, recorrendo para isso a um molho secreto de mostarda e maionese. Embora tenha gasto 100 milhoes de dólares (cerca de 84,7 milhões de euros), a cadeia de restauração não conseguiu convencer os consumidores das maravilhas deste novo hambúrguer. Afinal, os adultos queriam o mesmo que os jovens.

No mesmo ano, a Frito-Lay apresentava uma versão sem gordura das suas principais marcas de snacks e batatas fritas, nomeadamente Pringles, Doritos e Lay’s. O problema? De acordo com a Fast Company, as vendas começaram por disparar, mas depressa se descobriu que o ingrediente principal actuava como um laxante.

Avançamos até 2007 e encontramos o Windows Vista, um dos maiores desastres da Microsoft. Deveria ser o sucessor do Windows XP, mas não conseguiu superar aquele que tinha sido um dos sistemas operativos mais populares da tecnológica. A novidade conquistou a reputação de “buggy”, ou seja, de ter demasiadas falhas e erros, além de ser lento e com problemas a nível de segurança. Tornou-se até uma piada na batalha publicitária entre a Microsoft e a Apple.

Anos mais tarde, em 2010, a Gap protagoniza outro desastre. Durante algum tempo, no início de uma nova década, a Gap decidiu mudar a forma como se apresentava ao mundo. No entanto, o logótipo renovado não colheu boas reacções e a marca de moda acabou mesmo por reverter a decisão.

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