Centro Colombo vai apoiar artistas emergentes

Há 10 anos que o Centro Colombro, em Lisboa, exibe o trabalho de artistas reconhecidos na sua praça central, através do projecto “A Arte Chegou ao Colombo”, mas 2020 é a excepção à regra. Na sua 10.ª edição, a iniciativa irá apoiar artistas emergentes e promover o seu trabalho.

O formato também é diferente do habitual, consideranto o contexto de pandemia. Nesse sentido, foi pensada uma programação especial dividida em três grandes momentos: lançamento de uma retrospectiva digital com os conteúdos de todas as edições anteriores; instalação de arte aérea na cúpula da praça central; e um prémio de arte de apoio a artistas em início de carreira.

«Com os condicionalismos da nova realidade provocada pela COVID-19, percebemos que a realização de uma exposição no formato habitual não seria a opção mais segura, mas não queríamos deixar de cumprir aquela que tem sido a nossa missão nos últimos 10 anos», explica Paulo Gomes, director do Centro Colombo. A missão a que se refere passa por disponibilizar arte aos visitantes.

Para manter a tradição e impulsionar novos artistas, a programação especial foca-se em relembrar o passado, celebrar o presente e olhar para o futuro, segundo refere ainda Paulo Gomes.

No que à retrospectiva diz respeito, basta passar pelo site do centro comercial para aceder às obras de artistas como Joana Vasconcelos, Andy Warhol, Paula Rego, Salvador Dali ou Vieira da Silva.

Quanto à instalação aérea, “Mundus Imaginalis” chega hoje ao Centro Colombo pelas mãos dos jovens artistas do colectivo Erros-43. Com curadoria da State of the Art, trata-se de uma semi-esfera que simboliza o fim do confinamento.

Por fim, relativamente ao Prémio A Arte Chegou ao Colombo, é revelado apenas que o lançamento está marcado para 1 de Outubro.

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