«Uma marca da dimensão de Gallo tem a responsabilidade de falar»
A Gallo não entra pela casa dos portugueses através da televisão ou plataformas digitais numa base diária. A estratégia da marca não envolve campanha de publicidade constantes, mas a crise sanitária que Portugal atravessa levou a Gallo a pensar num trabalho de comunicação sob o mote “Fio que nos une”.
Daniel Rodrigues, director de Marketing Gallo, explica à Marketeer que o objectivo é reforçar os laços entre a insígnia e os portugueses. «Queremos estar ao lado dos nossos consumidores nesta altura desafiante», sublinha o responsável, lembrando que Gallo é uma marca de referência quando se pensa em azeite e que tem, por isso, o privilégio de estar à mesa e de fazer parte de rituais, mesmo em situações adversas como a que estamos a viver.
«E é com essa premissa que lançamos a campanha Gallo – Fio que nos une. Queremos, numa altura tão dura como esta, em que nos privam do convívio com aqueles de quem mais gostamos/com quem mais queremos estar, lembrar que estamos presentes. Por maiores que sejam os obstáculos, a Gallo está aqui», explica o director de Marketing.
Quais os motivos que justificam comunicar nesta altura?
Acreditamos que a comunicação deve ter por base um propósito. Uma missão. Podemos comunicar o lançamento de um novo produto, a expansão de uma determinada gama… ou simplesmente levar uma mensagem de esperança. Numa altura em que a prioridade é mantermo-nos todos saudáveis, quisemos reforçar a importância dos bons momentos. Dos rituais como as conversas à mesa. Em família. De pequenos momentos que são importantes. Uma marca da dimensão, e com o património da Gallo, tem, mais do que a necessidade, a responsabilidade de falar e estar ao lado dos portugueses num momento como este.
Quais as principais mensagens que a Gallo pretende passar com esta campanha? E a assinatura, o que pretende transmitir?
Queremos relembrar que estamos aqui, sempre. Que estamos presentes, sempre. Que vamos conseguir responder, sempre. É este o “fio que nos une”. A certeza de que, independentemente da conjuntura externa, há coisas que nunca deixam de estar presentes. E a Gallo é uma delas.
Em que meios está presente a campanha e porquê esses?
Vamos marcar presença nos meios em que os nossos consumidores estão mais focados nesta fase de confinamento, que são a televisão e as plataformas digitais.
De que maneira tem evoluído a procura dos produtos da marca desde o isolamento voluntário dos portugueses face a igual período do ano passado?
Os produtos Gallo são um catalisador do sector económico nacional, e a nossa relevância enquanto player chave nas nossas categorias manteve-se, apesar das circunstâncias. Sabemos que é sobretudo nestes momentos que os consumidores recorrem às marcas e produtos que consideram essenciais, e nas quais confiam. É por isso natural que a procura seja particularmente elevada.
De que maneira os constrangimentos da actual situação impactaram o dia-a-dia da empresa?
Temos um processo operativo bastante maduro e consolidado, garantindo que os diversos elos da cadeia de valor estão protegidos e que são capazes de responder às necessidades do mercado.
Terminado o período de isolamento, como prevê a Gallo que esteja a sua relação com os consumidores?
Para a Gallo esta relação não teve nenhuma interrupção e, por isso, acreditamos que esta ligação saia reforçada, uma vez que vamos continuar a manter o nosso papel, colocando à disposição dos consumidores todos os nossos produtos cumprindo os padrões de qualidade a que já habituámos os portugueses. Fomos uma escolha essencial antes deste período, somos uma escolha essencial durante este período e continuaremos a ser quando toda esta fase terminar. Esperamos que muito em breve.