Quando o improviso chega às marcas
Disrupção tecnológica aplicada aos desafios da humanidade é o mote do SingularityU Portugal Summit Cascais, evento cuja primeira edição está marcada já para a próxima semana. Nos dias 8 e 9, executivos, empreendedores, governantes, ONGs, educadores e jovens irão reunir-se no mesmo local para debater temas como inteligência artificial, biotecnologia, cidades inteligentes, medicina do futuro, financiamento e… improviso.
Por entre a lista de oradores convidados encontramos o nome de Robert Poynton, coach, autor e creative business thinker, que dedica o seu tempo a ensinar os outros a tirar partido do improviso. Em antecipação da sessão que irá orientar no evento, Robert Poynton falou com a Marketeer sobre a forma como esta abordagem pode ser aplicada às marcas.
De acordo com o profissional, não existe – ou não deveria existir – uma distinção entre improviso no geral e improviso no contexto de uma marca. «Respostas com guião são mortais e os consumidores são capazes de identificá-las. Improvisar bem não significa ser caótico ou inconsistente. Significa responder às circunstâncias e isso é muito importante para uma marca», afirma.
Robert Poynton sublinha ainda como é preciso mudar o sistema educacional para assegurar que o inesperado deixa de ser visto como algo mau. Essa percepção está enraizadas nos nossos cérebros e é necessário um trabalho árduo para ultrapassar a resistência natural que fomos criando.
Sobre a sua participação na SingularityU Portugal Summit Cascais, indica apenas que a audiência pode esperar energia, divertimento, movimento e desafio, tanto a nível intelectual como emocional.
O evento acontece já em vários países como Espanha, Alemanha, República Checa, Chile, Austrália e África do Sul. A estreia em Portugal acontece pelas mãos da Beta-i, Câmara Municipal de Cascais e Nova School of Business & Economics, em cujo Grande Auditório decorrerá.
Nota: a entrevista completa a Robert Poynton poderá ser consultada na próxima edição da Marketeer.
Texto de Filipa Almeida