Real Companhia Velha transforma armazém em centro de visitas

Vinho, gastronomia e história são os protagonistas do novo espaço da Real Companhia Velha, no cais de Gaia e à beira do Douro. A empresa transformou um antigo armazém num centro de visitas com três mil metros quadrados, pronto a receber todos os interessados em matar a curiosidade relativamente à marca com mais de 200 anos.

Designado 17•56 Museu & Enoteca: Real Companhia Velha, o espaço divide-se em dois pisos. No piso 0, surge o Museu da 1.ª Demarcação, composto por seis capítulos que exploram a história da região e da empresa. Aqui, encontramos o Alvará Régio assinado por D. José I em 1756, entre outros documentos.

No piso superior, fica a enoteca com 300 referências da Real Companhia Velha e mais 200 de outros produtores portugueses. A acompanhar os vinhos está uma oferta gastronómica que vai desde uma selecção de queijos da Fromagerie Portuguesa a receitas de peixes e mariscos assinadas pelos chef do espaço. O Reitoria, por seu turno, assegura as sandes gourmet e as carnes maturadas, e o Shiko os pratos de inspiração japonesa. Destaque ainda para o cigar club, as duas salas privadas e o terraço panorâmico.

«Este é um projecto com o qual sonhávamos há anos, senão décadas», garante Pedro Silva Reis, presidente da Real Companhia Velha. «Naturalmente, vamos manter as nossas instalações e Caves de Vinho do Porto na Rua Azevedo de Magalhães, também em Vila Nova de Gaia, com um circuito de visitas e provas cada vez mais dinâmico, mas ter um centro de visitas à beira rio vai levar-nos para outro patamar de (re)conhecimento, nomeadamente junto dos visitantes estrangeiros, que são cada vez mais numerosos», acrescenta o mesmo responsável, indicando que a ambição é no sentido de ser uma referência no circuito internacional dos apreciadores de vinho.

A data de abertura do novo centro ainda não foi revelada, sendo indicado apenas que estará para breve.

Foto de Pedro Kirilos

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