Portugueses continuam optimistas… mas menos
Em Fevereiro, a propensão para comprar dos portugueses conseguiu exceder os níveis recorde verificados em Dezembro do ano passado. Porém, no final do trimestre, registou-se uma queda de 3,1 pontos.
De acordo com o estudo “Clima de Consumo na Europa” da GfK, a propensão para comprar ficou-se pelos 10,7 pontos, nos primeiros três meses do ano, mas representa, ainda assim, um dos valores mais altos dos últimos cinco anos. Em Março do ano passado, o indicador encontrava-se nos 10 pontos negativos. Desde aí, tem estado estável entre os 10 e os 14 pontos negativos.
A GfK revela que também as expectativas económicas dos consumidores portugueses estão estáveis e positivas neste início do ano, tendo alcançado os 32,2 pontos em Março. Trata-se apenas de uma ligeira descida de 0,9 pontos face a Dezembro de 2017. Em relação ao período homólogo anterior, representa uma subida de 2 pontos.
Em termos de expectativas de rendimento, os portugueses apresentam os mesmos níveis de estabilidade. Em Março, o indicador caiu somente 0,8 pontos em relação a Dezembro, atingindo os 29 pontos.
Optimismo na Europa
No primeiro trimestre deste ano, os europeus mantiveram-se optimistas, mas a um nível inferior ao verificado no final de 2017. O mesmo estudo revela que as expectativas económicas desceram, em média, para 15 pontos em Março (menos dois pontos do que em Dezembro).
França e Áustria são os países que mais se destacam em termos de quebra no optimismo, na sequência das eleições. A GfK indica também que os países que registaram aumentos mais substanciais em 2017 claramente perderam pontos agora, em média.
A propensão para comprar também caiu, em média, 1,3 pontos a nível europeu, não indo além dos 19,7 pontos em Março.
Por outro lado, no que diz respeito aos rendimentos, a tendência é de crescimento. As expectativas de rendimentos registaram aumentos médios em todos os países da comunidade, tendo atingido os 16,3 pontos em Março. Grã-Bretanha e Bulgária são os países com consumidores mais optimistas neste campo.
Para este ano, a GfK prevê um aumento de entre 1,5 e 2% (em termos reais) no consumo das famílias que residem na União Europeia.