Nini Andrade Silva uma designer com marca
É das designers portuguesas com maior notoriedade a nível mundial. Mas, hoje, Nini Andrade Silva quer reforçar ainda mais o nome do seu atelier à escala global. A internacionalização sustentada será uma das principais vias.
É já uma marca internacional. Nini Andrade Silva não revela números, mas os projectos em diferentes mercados externos terão hoje um peso a rondar os 80%, no total de trabalhos desenvolvido pelo atelier a que dá nome (e que se divide entre dois núcleos – Lisboa e Funchal – num total de 40 pes-soas). «Não gosto de dar números, mas posso dizer-lhe que os mesmos resultam da estratégia de internacionalização definida para os próximos cinco anos, pois os nossos mercados-alvo estão bem definidos», vai dizendo, enquanto sublinha que tem sido fundamental crescer fora do País.
Tem deixado o seu nome em casas e hotéis de todo o mundo, conquistado prémios com a assinatura do Aquapura, no Douro, ou do The Vine, no Funchal, sendo vários os projectos que tem hoje em mãos… desde um hotel desenhado sob a temática do ouro, na Colômbia, a um outro na Serra da Gardunha, um terceiro na Áustria ou mais um no Brasil. «Apostamos forte numa estratégia de internacionalização que tem vindo a apresentar os seus frutos», informa, sendo que o Médio Oriente tem sido a grande aposta da estratégia de crescimento do atelier.
Nos últimos 15 anos, Nini Andrade Silva já percorreu países como a China, Filipinas, Japão, Indonésia, Índia, Arábia Saudita, Tailândia, incorporando a multiculturalidade na sua arte.
É também presença assídua na imprensa internacional – “New York Times”, “World Leading Guides”, de Andrew Martin – considerada a bíblia dos designers -, “Wallpap-per”, “Sleeper Magazine”, “Condé Nast Travel Guide”, “Harrolds”, “Financial Times”, “Hinge”, entre outros, tendo em 2010 saído em perto de 70 publicações de todo o mundo!
Como é que pensa um projecto? Qual o ponto de partida?
Começa sempre por um primeiro contacto com o proprietário para perceber objectivos, o tema pensado para o hotel, os clientes a que se destina… Hoje, um cliente quando chega ao meu atelier já sabe ao que vem. Vem à procura da minha marca…
… e qual é essa marca?
É o meu estilo. Se entrar no Hotel Aquapura, no Fontana Park ou no The Vine, são todos muito diferentes, mas em todos sente-se a mesma coisa. Costumo dizer que a marca não é o que se vê, é o que se sente. É disso que as pessoas vêm à procura.
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