9 características da Geração Z a ter em atenção

Um estudo realizado por Mary Visser, digital strategist e colaboradora na The HiveMind Network e Coact Consulting, em parceria com a Longfield Academy revela como a Geração Z está a usar a tecnologia e como influencia a experiência digital.

Em termos gerais, o estudo revelou que todos os estudantes daquele instituto usam smartphones diariamente, sendo este o dispositivo de eleição. Netflix, YouTube e Amazon são os principais fornecedores de conteúdos e as redes sociais são utilizadas para os mais variados fins: socialização, consumo de vídeo e texto, pesquisa e acesso a notícias.

O mesmo estudo reuniu nove aspectos que as marcas e negócios devem ter em consideração quando pensarem nesta geração:

1 – Agora. A Geração Z quer tudo no momento, seja o acesso a entretenimento ou informação. Não estão dispostos a esperar por uma resposta;

2 – Smartphones. De acordo com Mary Visser, os consumidores mais jovens recorrem a uma constelação de dispositivos mas o smartphone está no centro de toda a acção. Neste sentido, é necessário assegurar que os serviços e conteúdos disponibilizados podem ser acedidos através de dispositivos móveis;

3 – Analógico. O digital é rei mas o analógico está a voltar, nomeadamente no que diz respeito a compras. A Geração Z gosta de passear por entre as lojas e de ler livros em papel, por exemplo. Incorporar o digital em vez de substituir o analógico é o caminho a seguir;

4 – Online. As redes sociais desempenham um papel fundamental na vida da Geração Z, uma vez que estes jovens temem um quotidiano sem interacção online. Para eles, ser sociável é equivalente a estar online. Ligação Wi-Fi é, por isso, uma necessidade básica;

5 – Vídeo. O mesmo estudo indica que os jovens desta geração gostam de ver mas não de ler. Isto significa que o vídeo surge em primeiro lugar, sendo uma forma mais rápida, conveniente e eficaz de absorver informação;

6 – Personalização. A publicidade tradicional não surte efeito junto da Geração Z, mais atenta às recomendações personalizadas. A sugestão de um filme com base no histórico de visualizações, por exemplo, é uma boa forma de conquistar um fiel consumidor;

7 – Data. No seguimento do ponto anterior, a Geração Z não se importa de partilhar dados pessoais, desde que saiam beneficiados. Contudo, parecem não ter noção dos perigos que correm. O conselho de Mary Visser passa por contribuir para a literacia digital e informar os mais jovens sobre os riscos de partilhar informação;

8 – Reputação. Com tanta escolha, os jovens da Geração Z parecem manter-se fiéis àquilo que conhecem e de que gostam. A reputação de uma marca e a sua recomendação por parte de pessoas em quem confiam é fundamental na hora de jurar lealdade;

9 – Pais. No que diz respeito à tecnologia, a Geração sente-se obrigada a ajudar os pais e restantes adultos, contribuindo para um mundo mais avançado. No seu entender, as pessoas mais velhas utilizam a internet apenas para compras online e aplicações como Facebook e WhatsApp.

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