83% dos consumidores não vive sem entretenimento
O estudo “The Future of Entertainment 2019” da Havas revela que 83% das pessoas, em todo o mundo, considera o entretenimento uma necessidade vital – tão importante como a saúde. Há ainda quem confesse que não consegue ficar sem conteúdos (60%) e quem abdicaria de uma noite de sono para poder ver uma série (56%).
Olhando somente para os Prosumers (utilizadores profissionais), o número de pessoas que considera o entretenimento uma necessidade vital sobe para 92%. Aliás, seis em casa 10 Prosumers admitem que não podem ficar parados sem consumir conteúdo e cerca de três em cada quatro gostariam que as suas experiências com as marcas fossem divertidas.
Realizado em colaboração com o festival Cannes Lions, o mesmo estudo revela que os Prosumers preferem conteúdos relacionados com empoderamento e que proporcionem ferramentas para o desenvolvimento pessoal. Privilegiam, por exemplo, criadores de conteúdo que valorizam ligações menos superficiais nas suas obras: 63% afirma ser importante que os músicos tratem de questões sociais e 81% considera que as figuras públicas e artistas são fundamentais na promoção da cultura nacional.
A Havas indica ainda que a Geração Z é a que revela mais pressão para ter sucesso, com 55% dos inquiridos a afirmarem que se sentem sempre na obrigação de entreter os amigos, família ou colegas de trabalho. Além disso, 43% sente-se pressionado a exibir um estilo de vida assente em entretenimento nas redes sociais.
Segundo o estudo, que teve por base as atitudes e comportamentos de mais de 17 mil pessoas com mais de 13 anos em 37 países, “o valor real do entretenimento reside na sua capacidade de enriquecer e transformar”. Isto significa que, embora as pessoas se anseiem por distracções e fugas temporárias, são, na verdade, mais atraídas por conteúdos de entretenimento que eduquem e capacitem.