7 erros que os negócios cometem nas redes sociais

Utilizar o Facebook e o Twitter para fazer crescer uma marca pode parecer fácil, mas são muitos os erros que os negócios cometem. O facto de grande parte das ferramentas publicitárias ser gratuita e simples de usar pode levar os anunciantes a ingressar numa utilização desenfreada e muito pouco planeada.

Por outro lado, há sempre quem ainda não tenha percebido a importância de uma presença activa nas redes sociais e ignore os recursos disponíveis. O site Management Today reuniu sete dos principais erros cometidos nas redes sociais, para que o flagelo termine:

1 – Não ter um plano. Muitas vezes, os negócios têm noção de que precisam das redes sociais, mas não sabem bem porquê ou como utilizá-las. Bethan Lewis, Comms director na Brighter Comms, acredita que é necessário definir uma estratégia antes de mergulhar no Facebook, Twitter ou plataforma semelhante. É preciso perceber quais os objectivos que a marca pretende atingir ao estar numa rede social (notoriedade, mais clientes…) e trabalhar nesse sentido, sem dispersar;

2 – Aborrecer a audiência. Entregar aos utilizadores anúncios puramente comerciais e publicações que têm o propósito explícito de vender algo poderá não ter grande sucesso neste tipo de plataformas. Ser criativo é a melhor abordagem, bem como a criação de uma relação com a audiência. Helen Barclay, Marketing manager na Oliver, salienta que os conteúdos devem estar focados no consumidor e não no negócio. Além disso, devem ser relevantes;

3 – Mesmos conteúdos, canais diferentes. Essencialmente, aquilo que funciona bem no Pinterest não vai resultar no Facebook e aquilo que faz todo o sentido no Instagram não terá lógica nenhuma no LinkedIn. É importante conhecer as diferentes redes sociais, o público e propósito que servem. De acordo com Libby Bearman, CRO manager da Browser Media, publicações iguais em diferentes meios parece preguiçoso e despreocupado;

4 – Tentar estar em todo o lado. No seguimento do erro anterior, é boa ideia conhecer as diferentes redes sociais e perceber em quais faz sentido estar. A mesma marca ou negócio não tem de estar no Facebook, Twitter, LinkedIn, Tumblr, Instagram, Snapchat e Pinterest;

5 – Não investir tempo. Mais uma vez, as marcas não querem ser vistas como preguiçosas. Apesar de não ser obrigatório contratar alguém para exclusivamente gerir a presença do negócio nas redes sociais, também não é possível passar apenas 10 minutos por dia a tratar deste assunto;

6 – Porquê tão sério? Empresas mais conservadoras tendem a adoptar um registo semelhante nas redes sociais, porém, não é algo que tenha um impacto muito positivo. Misturar conteúdos, texto, imagens e vídeos, e recorrer ao humor podem ser duas armas valiosas. É crucial, no entanto, encontrar um equilíbrio entre humor e sensibilidade, de forma a não ferir as crenças ou opiniões de ninguém, segundo lembra Sarah Alonze, senior Campaign director na Babel;

7 – Tratamento de silêncio. Por fim, é preciso ter em conta que as redes sociais não são apenas canais de Marketing. São também meios importantes de comunicação entre marcas e consumidores, pelo que é preciso ter em atenção os comentários deixados e responder o mais depressa possível. E isto significa não só responder às questões e críticas positivas como também aos comentários negativos, de forma cuidada.

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