68% das crianças quer que os brinquedos espelhem os sentimentos do mundo real

Duas em cada três crianças (68%) querem que os brinquedos espelhem melhor os sentimentos do mundo real, conclui um novo estudo realizado pelo Grupo Lego para nele se alicerçar o relançamento de Lego Friends.

Este universo renovado da marca inclui personagens com uma maior variedade de tons de pele, origens culturais, deficiências e neurodiversidade, todos com personalidades e relacionamentos autênticos. Ao lançar esta nova geração de produtos, o Grupo Lego espera que as crianças se revejam ainda mais nas personagens e adquiram uma melhor compreensão dos outros, ajudando-as a lidar com as próprias experiências e, por sua vez, a tornar-se melhores amigos.

Para sustentar este lançamento, o grupo levou a cabo um conjunto de estudos globais com uma amostra de 18 mil crianças entre os 6 e os 12 anos, de 19 países. As conclusões demonstram que os mais novos confiam nas amizades para lidarem com as emoções complexas da vida moderna, com oito em cada dez (87%) a dizerem que recorrem aos amigos como fonte de consolo quando têm problemas.

Além disso, os dados demonstram que mais de três quartos (67%) dos inquiridos quer alguém com quem se possa divertir e seis em cada dez (60%) querem alguém com quem possam rir. A maioria (94%) afirma que os amigos as fazem sentir-se felizes. As crianças reconhecem ainda o valor de terem amizades diversas, com nove em cada dez (93%) a concordarem que é bom ter um grupo de amigos diversificado que possa ensinar coisas diferentes.

Quando lhes foi perguntado se seria bom mais brinquedos incluírem personagens que dessem corpo a diversas emoções, mais de duas em cada três crianças (68%) concordaram, mais de um quarto (27%) afirmaram que isso é porque às vezes todos nos sentimos assim, e 22% dos inquiridos disse que saber que os outros sentem o mesmo ajudaria as crianças.

«As conclusões dos estudos dão-nos uma visão fascinante das complexidades das amizades das crianças no mundo moderno e cada vez mais diversificado em que vivemos. É animador que as crianças queiram ver amizades diversas representadas no conteúdo a que assistem e nos brinquedos com que brincam. Estas mudanças ajudarão as crianças a compreender a diferença e a dar-lhes confiança para construírem relações com outras que não são como elas. Aprender com os amigos sobre como são semelhantes e diferentes acabará por ajudar as crianças a aceitar os outros ao lidarem com as amizades e relacionamentos no mundo em que vivem», explica, em comunicado, a pedopsicóloga Laverne Antrobus.

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