6 mudanças nas métricas de Marketing para 2018

A lógica dita que se o consumo e os consumidores estão a mudar, então, também a forma de medir a sua actividade deverá sofrer algumas alterações. O ClickZ reuniu seis factores que deverão levar à mudança no próximo ano:

1 – A oportunidade dos dados. Marc Benioff, chairman e CEO da Salesforce, considera que combinar tecnologias como redes sociais, big data e cloud pode desbloquear uma oportunidade no sentido de ligar tudo através de uma nova abordagem;

2 – Fé no digital. Para que as marcas tenham no fé digital e, consequentemente, invistam neste meio, é necessário que haja transparência. A ClickZ aponta, por exemplo, para o caso da Procter&Gamble, que cortou em 65% os seus gastos no digital, no terceiro trimestre deste ano: o grupo decidiu identificar e eliminar todos os anúncios que não fossem eficazes e cortar o investimento caso as agências com que trabalha não assegurassem medições realizadas por terceiros;

3 – Mais formas para comunicar com os clientes. O número de plataformas através das quais as marcas podem comunicar com os seus públicos é cada vez maior – e mais diversificado. Porém, algumas delas pertencem ao mesmo grupo, como é o caso do Facebook, Instagram e Messenger. Neste caso, apesar de o custo de aquisição de clientes se tornar mais baixo, as métricas podem tornar-se menos coerentes e credíveis;

4 – A necessidade de medições independentes. Dados reportados pelo ClickZ indicam que muitos clientes do sistema Fospha gastaram grande parte dos seus orçamentos em pesquisas pagas, confiando no Google Analytics e numa prática designada “last-click attribution”. Resultado: utilizaram até 50% dos seus orçamentos em palavras-chave ineficazes;

5 – Preocupação transversal à empresa. A preocupação com melhores métricas de Marketing não é exclusiva do CMO. Também o CEO e o CFO, por exemplo, deverão estar atentos a este aspecto do negócio;

6 – Inteligência artificial e machine learning. Os dados recolhidos ajudam a prever onde moram as melhores oportunidades e permitem calcular o verdadeiro valor da actividade de marketing, por exemplo. O Starbucks já recorre a estas tecnologias: utiliza informação meteorológica para antecipar variações na procura, rua a rua.

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