6 erros de branding que as startups cometem

O branding é uma espécie de cola que une todos os aspectos de determinado negócio, conferindo-lhe uma identidade, missão e posicionamento. Posto isto, deve ser um elemento fundamental de todas as estratégias de Marketing. Num mundo em que há cada vez menos espaço para erros, Larry Alton, colaborador do site Entrepreneur, desvenda quais os seis passos em falso que a maioria das startups dá e que deve evitar.

1 – Não ter uma marca. O primeiro erro é o mais óbvio: pior do que escolher todas as opções erradas em relação à marca, é não ter marca sobre a qual tomar decisões. O autor acredita que tão mau como este cenário é criar uma marca sem qualquer tipo de cuidado, criando só porque sim, porque é preciso. O branding deve ser algo pensado, resultado de múltiplas etapas de desenvolvimento, testes e brainstorming. Não é fruto de improviso;

2 – Ser inconsistente. Uma marca deve ter padrões e linhas-guias, mas estas não podem ser apenas palavras escritas num documento. Têm de ser directrizes exequíveis e consistentes, que possam ser utilizadas em todos os canais e formas da marca. Só desta forma os consumidores ficarão familiarizados com a marca;

3 – Copiar outras marcas. Como diziam os professores na escola, copiar dá direito a castigo. É natural encontrar inspiração em marcas que já existam mas a admiração não deverá passar a linha e tornar-se cópia. As boas práticas deverão ser copiadas, sim, mas só o seu espírito, nunca o conteúdo;

4 – Esquecer a cultura. Neste campo, Larry Alton não se refere à cultura geográfica de cada mercado mas sim à cultura da própria empresa. A marca deve ser um reflexo da forma de estar e ser do negócio ou, pelo menos, daquilo que ambiciona ser. Assim, se o objectivo é apresentar uma marca amigável e informal, o ambiente no escritório deve coincidir com este imaginário;

5 – Negligenciar a voz. Uma marca não vive apenas de forma visual, pelo que não basta pensar no nome, slogan e logótipo. É necessário também ter em conta qual a voz, ou tom, de cada marca. Tratar os consumidores por “tu” ou “você” são aspectos importantes e que devem ser definidos;

6 – Omitir marcas pessoais. Dar a conhecer os rostos por detrás das marcas pode ser uma boa ideia num mundo em que os consumidores desconfiam de empresas demasiados fechadas. Uma sugestão neste sentido passa pela criação de perfis dos CEOs nas redes sociais, criando uma relação mais próxima com os potenciais clientes.

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