6 conselhos para comunicar para públicos LGBTQ

Faz esta semana um ano desde que o casamento homossexual foi legalizado nos Estados Unidos da América. Matt Tumminello, presidente da agência especializada em consumidores LGBTQ Target 10, acredita que esta é a altura ideal para fazer um balanço e lançar algumas dicas para as marcas que ainda não perceberam como devem comunicar com estes públicos.

Num artigo publicado na AdAge, Matt Tumminello conta que alguns anunciantes já estão a investir naquilo a que chama uma nova oportunidade, tanto através de “target marketing” como através de campanhas criativas inclusivas. Contudo, alguns ainda ficam atrás na corrida. Para esses, o responsável tem seis conselhos:

1 – Sem medos. O mercado LGBTQ não é uma moda, não é algo que existe hoje e que amanhã desaparece, por isso, o melhor mesmo é apostar sem medos.

2 – Não generalizar. Segundo Matt Tumminello, o facto de os direitos à igualdade destes públicos estarem a aumentar não significa que deixem de ser únicos. As marcas precisam de conhecer a sua cultura, interesses, paixões e opiniões.

3 – Apostar no “target marketing”. Criar campanhas pensadas para todas as frentes talvez não resulte se a ideia é comunicar para públicos diferentes, especialmente se um desses públicos pertence à comunidade LGBTQ. “Incluir um casal gay num anúncio de TV de 15 segundos não é o mesmo que ‘target marketing’.”

4 – Ser audaz. Consumidores como os Millennials ou a Geração Z estão à procura de marcas progressivas e que acolham a diversidade. Neste sentido, utilizar pessoas da comunidade LGBTQ para os papéis principais de campanhas ou acções de comunicação poderá ajudar a chegar não só a este público como às gerações mais jovens no geral.

5 – Estar preparado para o ódio. Na Internet não faltam pessoas que aproveitam a anonimidade para partilhar comentários preenchidos de ódio. Matt Tumminello alerta para este facto mas refere que algumas vozes mais irritadas de pessoas que não partilham os mesmos valores da empresa não são representativas do sentimento geral dos consumidores.

6 – Arrumar a própria casa. “As marcas não têm direito a lucrar com consumidores LGBTQ sem apoiar a igualdade total para pessoas LGBTQ.” Isto significa que as empresas têm de, em primeiro lugar, colocar em acção boas práticas dentro das suas próprias organizações.

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