5 previsões para o vídeo digital em 2017

Com a força do vídeo a crescer de dia para dia (nos EUA, a receita do vídeo digital subiu 51% do primeiro semestre do ano passado para este ano), as marcas têm de aprender a distinguir-se das restantes. Algo que poderá ser difícil mas também desafiante.

Anna Bager, senior vice president e general manager of Mobile and Video at Interactive Advertising Bureau (IAB), reuniu algumas das principais oportunidades e dificuldades que esta área encontrará no próximo ano, num artigo publicado na Adweek:

1 – Plataformas têm todo o controlo. Os gastos publicitários estão cada vez mais concentrados num pequeno grupo de grandes plataformas digitais, contrariando o modelo tradicional de publicidade e media. Em 2017, “todos os anunciantes, marcas e publishers terão de aprender a prosperar num mundo dominado por plataformas que estão a remodelar o cenários dos media”, explica a responsável;

2 – Métricas externas. Anna Bager fala de pressão no sentido de garantir métricas geradas através de terceiros, que deverão ser mais fiáveis do que aquelas disponibilizadas pelas próprias plataformas;

3 – Realidade aumentada e realidade virtual. O Pokémon Go provou, este ano, que a realidade aumentada pode ser um caminho a seguir, tornando este tipo de tecnologia mainstream. Porém, tanto a realidade aumentada como a realidade virtual não se ficarão pelos jogos. A tendência passará pelas marcas aproveitarem este tipo de formatos para desenvolver campanhas e anúncios, nomeadamente com recurso a vídeo em 360º;

4 – Da televisão para o mobile. Embora a televisão se mantenha no topo das preferências dos consumidores, o comportamento está a mudar no que diz respeito à visualização de conteúdos em vídeo. Estamos perante espectadores multiplataforma, que assistem aos seus programas preferidos de forma fluída;

5 – Foco na experiência. A chave para o sucesso do vídeo digital vai estar não na tecnologia mas na experiência do utilizador. Em 2017, os consumidores terão cada vez mais controlo, o que significa que as marcas e anunciantes terão de se esforçar para acompanhar as suas exigências. “Esta nova ordem mundial em que nos encontramos abraça o consumidor como um parceiro e não como alguém a quem vender algo”, conclui a responsável do IAB. A título de exemplo, os anúncios de vídeo muito longos que surgem antes de vídeos curtos são considerados particularmente irritantes para os utilizadores.

Artigos relacionados