23 tendências que marcam a actualidade no marketing
Progresso tecnológico, produtos com a sustentabilidade em mente e o combate à recessão são algumas das tendências que marcam, actualmente, a área do marketing. A Team Lewis reúne 23 que destacam diversas oportunidades de mudança e crescimento para as empresas na actualidade.
- A competitividade só irá aumentar. Conquistar atenção no mercado está cada vez mais difícil, e a recessão só veio estimular a competição. Assim, 2023 é o ano do storytelling competitivo – ou seja, é necessário criar histórias apelativas e recorrer a diferentes plataformas e formatos para tornar as narrativas tão imersivas e envolventes quanto possível.
. - Os orçamentos vão diminuir, mas o envolvimento emocional continuará a ser importante. Com menos dinheiro disponível para investir, o escrutínio do retorno sobre o investimento (ROI) dos projectos de marketing será mais apertado. Contudo, mesmo com um orçamento limitado, apostar numa estratégia de marketing emocional continuará a ser imprescindível para aproximar a empresa dos clientes.
. - Fim dos third-party cookies. Parece que este ano ocorrerá, finalmente, esta grande mudança que a Google já anuncia (e adia) há algum tempo. As empresas vão consolidar e dar prioridade aos dados first-party (os que recolhem directamente junto dos seus clientes) e explorar diversas formas de chegar ao público-alvo sem a ajuda dos cookies.
. - Os dados vão orientar o storytelling. As marcas vão sentir necessidade de compreender melhor as suas audiências e dar uma resposta mais personalizada às suas necessidades em constante mudança. Histórias que não sejam sustentadas por dados ou pesquisas serão consideradas meras opiniões.
. - O metaverso será um factor de diferenciação. À medida que se torna mais acessível para a generalidade das pessoas, o metaverso poderá fazer toda a diferença na comunicação entre as marcas e os clientes. Assim, os profissionais de marketing devem inteirar-se desde já de todas as suas capacidades, vantagens e também potenciais riscos de segurança.
. - O vídeo e a interactividade não serão negociáveis. É sabido que os jovens entre os 18 e os 25 anos já consomem cerca de 3 a 4 horas diárias de conteúdo de vídeo. Assim, será necessário compreender como tirar partido dos recursos de vídeo e interactividade para chegar até às gerações mais jovens nas plataformas onde elas já se encontram por natureza.
. - Os hábitos de pesquisa alteraram-se radicalmente. Para que as suas estratégias se destaquem das demais, as empresas terão de ter em conta que o YouTube já é o segundo maior motor de pesquisa do mundo – o que vem demonstrar, uma vez mais, a relevância crescente do conteúdo em vídeo.
. - Importância em crescendo da Inteligência Artificial. Ferramentas inteligentes como o ChatGPT ou o DALL-E vão permitir personalizar ainda mais os conteúdos. A IA deve ser vista como um apoio e não uma ameaça – porque o toque humano na comunicação nunca será dispensável ou substituível.
. - A Realidade Aumentada ligará produtos e locais através de imagens trigger. Esta será a base de importantes experiências de cliente em lojas de retalho e outros espaços comerciais físicos.
. - A experiência de cliente vai tornar-se ultra envolvente e ultra localizada. Está a nascer uma nova era de troca de mensagens directas e outras capacidades interactivas das marcas – sempre personalizadas de acordo com as necessidades, preferências e localização de cada pessoa.
. - Os streams em directo serão um dos canais de comunicação mais eficazes. Seguindo o que já acontece em mercados como a China ou a Coreia do Sul, também na Europa os livestreams vão ser imprescindíveis para as estratégias de marketing online. São altamente apetecíveis porque permitem às audiências interagir com celebridades e influenciadores de forma directa, através de um produto ou experiência.
. - As recomendações de influenciadores vão continuar a triunfar. Os consumidores confiam mais em recomendações de influenciadores do que em conteúdo pago ou publicidade – algo que não vai mudar em 2023. Os nano-influenciadores vão ganhar relevância, porque têm uma comunidade de seguidores leais – e, muitas vezes, de nicho – que começa a interessar mais às marcas do que a comunicação em massa.
. - As redes sociais menos conhecidas vão ser fundamentais. Há cada vez mais utilizadores a juntar-se a plataformas emergentes ainda não totalmente massificadas, como o Twitch, o Discord, o BeReal ou o Huya Live. Estas podem contornar os algoritmos das redes sociais maiores e criar comunidades mais próximas e seguras.
. - Os NFTs vieram para ficar. Ainda que não sejam extremamente populares junto do público generalizado, as empresas mais inovadoras deverão apostar nos NFTs (Tokens Não Fungíveis) para chegar a grupos mais específicos. Podem ser uma forma fácil de aumentar a notoriedade de marca e demonstrar uma abordagem moderna.
. - O employee advocacy é importante. Para terem sucesso e se diferenciarem, as empresas têm de compreender que o marketing interno acabará por se tornar em marketing externo, contribuindo para a atracção e retenção dos melhores talentos. Afinal de contas, nada como a recomendação de alguém que já trabalha numa empresa para nos querer fazer ir para lá também.
. - O propósito das marcas vai ganhar relevância. Integrar o apoio a causas comunitárias na estratégia de negócios irá beneficiar a comunidade onde as empresas se inserem, demonstrar os seus valores ao público a que pretendem chegar e fazer os colaboradores sentir-se mais envolvidos.
. - Conquistar e reter clientes será mais crucial do que nunca. Num momento menos favorável em termos económicos, as equipas de vendas e marketing devem alinhar-se em todos os pontos de contacto com o cliente, sobretudo no que diz respeito a conhecê-lo, envolvê-lo e comunicar com ele.
. - A inclusão também deve ser uma prioridade. Incapacidades visuais, auditivas, motoras, de dexteridade e cognitivas deverão ser tidas em conta na comunicação das marcas, bem como na formação dos colaboradores – o objectivo é que a inclusão seja um dado adquirido, e não um bónus.
. - As abordagens sustentáveis atraem atenção positiva. As cadeias de abastecimento tornam-se mais transparentes, à medida que os consumidores exigem produtos e serviços sustentáveis. Tudo poderá ser escrutinado – desde o armazenamento eficiente de dados às credenciais de sustentabilidade dos parceiros das empresas.
. - O SEO será integrado com mais frequência nas estratégias de comunicação. As marcas vão criar conteúdos para os seus websites, redes sociais e publicidade com uma mentalidade SEO-first, ou seja, sempre preocupadas com que esse mesmo conteúdo seja acessível e útil ao público-alvo e apareça nos motores de busca.
. - As estratégias transversais vão optimizar o marketing. A agregação de dados vai eliminar os silos entre audiências e melhorar as jornadas dos clientes com as marcas.
. - Os vídeos de curta duração serão imprescindíveis para a integração da estratégia das marcas. Volumes massivos de conteúdo e uma capacidade de atenção muito variável do público-alvo levam a que os vídeos curtos sejam a forma perfeita de captar a sua atenção. Será essencial, então, criar um storytelling envolvente neste formato.
. - Os anúncios nativos atraem 50% mais atenção do que os banners. Se utilizados de forma eficaz e direccionados ao público correcto, vão tornar-se numa das melhores formas de gerar um ROI elevado.