23% dos festivaleiros foi mais do que um dia de Rock in Rio
A Vodafone esteve no Parque da Bela Vista, nos últimos dois fins-de-semana, a medir o pulso ao festival. A operadora utilizou pela primeira vez num grande evento a solução Vodafone Analytics, desenvolvida em parceria com a Celfocus, através da qual é possível recolher e analisar dados em near real time, ou seja, quase em tempo real.
Com bases em dados anonimizados, a Vodafone conseguiu criar padrões de mobilidade e conhecer melhor o comportamento de quem visitou o festival, descobrindo, por exemplo, que 23% das pessoas repetiu a experiência, tendo visitado o Rock in Rio Lisboa mais do que um dia.
As informações, recolhidas através de antenas Vodafone que cobriam o recinto, permitem perceber também que, nos quatro dias do evento, 12% do público tinha, em média, menos de 25 anos. Além disso, na sua maioria, os visitantes nacionais chegaram das cidades de Lisboa e do Porto, sendo que cerca de 5% do público viajou até à Cidade do Rock a partir de outros países – Espanha foi o país predominante junto dos estrangeiros, seguindo-se o Brasil e o Reino Unido.
«Conhecer é poder e nada melhor do que o Rock in Rio Lisboa, um evento de magnitude que chega a todos e do qual somos parceiro tecnológico, para testar esta máxima. A solução Vodafone Analytics pode ser extrapolada para outras dimensões e aplicações, seja em empresas ou cidades, permitindo conhecer audiências e fluxos e, dessa forma, tomar melhores e mais eficientes decisões, que elevem e diferenciem a qualidade da oferta», explica Henrique Fonseca, administrador da Unidade de Negócios Empresarial da Vodafone Portugal.
De acordo com o mesmo responsável, a versatilidade e dinamismo desta solução permitem aceder a dados antes difíceis de obter, trabalhando-os, depois, para retirar conclusões relevantes e, a partir daí, desenvolver serviços inovadores.
Além de grandes eventos como o Rock in Rio, a solução Vodafone Analytics poderá ser utilizada no sector do retalho, mas também em áreas como smart cities, transportes e logística, turismo ou imobiliário. É possível, por exemplo, contar pessoas em zonas para abertura de lojas ou caracterizar perfis de poder de compra.