15 anos a fazer crescer a marca Corine de Farme em Portugal
Conhecida em Portugal pela gama de bebé, o universo Corine de Farme é bastante mais extenso. Depois de ganhar a confiança das mães, a marca francesa prepara-se para entrar num dos mercados mais competitivos: cuidado de rosto e corpo
Provavelmente, quando “pensa” na marca Corine de Farme associa a produtos de bebé. Mas este nem é a cash cow dos Laboratórios Sarbec (grupo detentor da marca). É, sim, o resultado do trabalho de Miguel Machado, director comercial e responsável pela criação da filial portuguesa, há 15 anos.
Miguel Machado definiu como estratégia principal para o mercado português a aposta no segmento de bebé com a convicção de que se tratava, na altura, do «mercado mais competitivo e mais difícil de se trabalhar, porque tem que se ganhar a confiança das mães». E ganhando a confiança das “mães”, «facilmente conquistaria a consumidora para outras gamas Corine de Farme», explica.
Uma aposta a médio prazo, que fez com que a gama de bebé representasse 60% do volume da empresa em Portugal, em 2000. Neste momento representa 35% e não porque tenha havido um decréscimo no número de vendas, mas porque a empresa alargou as suas áreas de negócio a outras categorias. Os resultados económicos anuais revelam o mesmo crescimento: no primeiro ano facturaram um milhão de euros; para este ano a previsão aponta para os 12 milhões (o Grupo deverá facturar no total 85 milhões de euros). Números que comprovam a evolução da empresa em Portugal e o sucesso da estratégia levada a cabo por Miguel Machado.
Em 1995, quando entraram em Portugal, além do segmento de bebé, com a chancela Corine de Farme estavam disponíveis sais de banho e gel duches; e no segmento de perfumaria mass market, a marca C. de Farme Paris. Uma aposta bastante diferente da casa-mãe, que focava o seu negócio em produtos de grande formato para a família.
Presente em 115 países, é o mercado português que responde por 50% do volume global de vendas na gama de bebé, fabricados em França no Laboratórios Sarbec, sendo a primeira filial do grupo em volume de facturação. Um caso único de sucesso que permite a Miguel Machado tomar decisões por vezes contrárias aos guidelines internacionais. Mas «esta é também a vantagem de se trabalhar numa empresa que, apesar de ser uma multinacional, tem uma estrutura familiar», informa Miguel Machado.
Este ano, em curso está uma nova estratégia Corine de Farme, diversificando a comunicação para outras gamas da marca. Por isso, será natural que daqui há algum tempo associe a marca a produtos de cuidado de corpo e beleza.
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