14% dos residentes em Lisboa e no Porto recorre à micromobilidade

Um estudo sobre micromobilidade nos centros urbanos de Lisboa e do Porto realizado pelo Grupo Ageas Portugal revela que 14% da população activa utiliza de forma regular residente a micromobilidade urbana.

Contudo, esta alternativa também enfrenta vários desafios como a falta de segurança: o relatório conclui que 1 em cada 5 utilizadores de micromobilidade, como trotinetes e bicicletas, já teve acidentes durante o uso destes meios de transporte que resultaram em lesões para o próprio ou terceiros.

Apesar de existir ainda alguma incerteza na realização de um seguro – como o facto de a utilização de micromobilidade poder ser esporádica ou para curtas deslocações –, o estudo realizado indica que existe um elevado interesse na sua aquisição, principalmente pelos utilizadores com 45 e mais anos, que demonstram maior preocupação com a questão da protecção e segurança.

Além disso, as despesas médicas, a protecção dos danos, o roubo dos equipamento e também a protecção do condutor, das pessoas e veículos que sejam afectados  na sequência de acidentes, são as principais protecções consideradas pelos inquiridos para este tipo de seguro.

«Há um grande desconhecimento das pessoas em relação ao tema da micromobilidade», refere, em comunicado, Gustavo Barreto, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal. «Enquanto grupo segurador já disponibilizamos uma solução que dá resposta a esta nova tendência, oferecendo uma cobertura extra que inclui velocípedes e assegura, entre outros, a protecção dentro e fora da estrada. No entanto, não sendo obrigatório, é preciso haver uma atitude mais proactiva de sugestão e informação por parte da indústria seguradora. Temos um importante papel na instrução, mas sobretudo em garantir a proteção das pessoas.»

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