10 tendências de social media para 2017
À medida que as plataformas vão evoluindo e adicionando um número quase sem fim de novas ferramentas e possibilidades, também as tendências se modificam, acompanhando as novidades e mudanças no comportamento do consumidor. Nicole Teeters, strategist na agência de Marketing Digital Wire Stone, enumera, num artigo da Adweek, 10 tendências que vão marcar o panorama das redes sociais no novo ano:
1 – O foco do Facebook no vídeo. A criação do Facebook Live e o lançamento dos anúncios verticais de vídeo são sinais da aposta da rede social neste formato. O sucesso que têm apresentado, em termos de popularidade e número de utilizadores, também. Neste sentido, as marcas devem trabalhar as suas capacidades de vídeo e preparar-se para um ano em que os consumidores estarão cada vez mais atentos e exigentes aos conteúdos publicados;
2 – Instagram mantém eficácia. Segundo Nicole Teeters, o Instagram continuará a ser, em 2017, a plataforma mais eficaz para as marcas. No que diz respeito a engagement, regista-se um nível 10 vezes superior ao do Facebook e 54 vezes maior do que no Twitter. Além disso, o Instagram é a plataforma através da qual é mais provável um utilizador seguir marcas e não apenas os seus amigos;
3 – Apogeu dos GIFs e emojis. As possibilidades relativamente à comunicação são cada vez maiores, tendo os GIFs e emojis encontrado um lugar especial no coração dos utilizadores. Em 2017, as mensagens personalizadas com este tipo de conteúdos estarão cada vez mais presentes. Posto isto, as marcas devem abraçar a tendência e introduzir estas linguagens também no seu discurso;
4 – Storytelling mais informal. O storytelling enquanto ferramenta mantém-se como uma das tendências-chave em social media, mas associado a uma comunicação mais informal. Para isso, as marcas e anunciantes podem recorrer a meios como o Snapchat, Instagram Stories e Facebook Live para criar uma ligação mais directa e genuína com o público, ainda que menos polida;
5 – A chegada da inteligência artificial. Os bots inteligentes estão a crescer e as conversas que permitem também. As redes sociais vão estar cada vez mais dotadas de inteligência artificial para satisfazer a exigência dos utilizadores que não querem esperar por uma resposta. Nicole Teeters acredita também que esta tecnologia será utilizada para oferecer melhores experiências aos consumidores através de análise de dados mais robusta;
6 – Utilizadores têm cada vez mais poder. As redes sociais estão a dar mais poder aos utilizadores, oferecendo-lhes a possibilidade de escolher o que querem ver e ter acesso a. Apenas os conteúdos que estiverem relacionados com os seus interesses e preferências terão um lugar ao sol;
7 – As plataformas de nicho vão crescer. O Facebook e Instagram não são as únicas redes sociais com expressão, apesar de serem as que mais utilizadores concentram. As plataformas de nicho, como a Tastebuds (música) e Ravelry (tricot e crochet), estão a ganhar relevância entre as comunidades com interesses específicos;
8 – Partilhas deixam de ser tão públicas. Em 2017, os utilizadores vão deixar, progressivamente, de utilizar os seus murais (ou dos amigos) para partilhar conteúdos, como notícias ou músicas. A tendência passa por partilhar, sim, mas em privado, através das aplicações de mensagens que as próprias redes sociais oferecem;
9 – Realidade virtual e aumentada mais perto. As tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada estão a caminho do mainstream, abandonando a posição inalcançável que ocupavam. Também o social media está pronto para acolher este tipo de ferramentas, através de vídeos em 360º, por exemplo;
10- Em busca do estado zen. Nicole Teeters considera que a tendência mais surpreendente deste ano consiste na busca por parte dos utilizadores de redes sociais de conteúdos que acalmem o seu dia. Procuram simplicidade e calma por oposição às vidas stressantes que levam. Um dos exemplos apresentados é a crescente popularidade de vídeos de “white noise” publicados no YouTube. Tendo em conta esta tendência, a responsável aconselha as marcas a distinguirem-se através de menos experiências mas de alta qualidade, evitando juntar-se ao barulho da Internet.