10 dicas para humanizar os perfis sociais das marcas
Bob Cargill, director of Social Media na Overdrive Interactive, acredita que muitas marcas têm uma presença digital mas sem terem a mínima noção do que estão a fazer, especialmente no que respeita a redes sociais. Num artigo publicado no Clickz, o responsável oferece 10 sugestões para humanizar os perfis sociais das marcas:
1 – Não ser um estranho. Bob Cargill aconselha a que as marcas, e os seus gestores de redes, não se escondam por detrás de uma identidade corporativa. Os conteúdos não devem ser partilhados em absoluto anonimato, sendo preferível demonstrar algum tipo de emoção e traço de personalidade;
2 – Falar na primeira pessoa. Em linha com a primeira dica, esta sugestão passa por eliminar o nome da empresa da comunicação com os seguidores nas redes sociais. Em vez de “a empresa X considera que…”, a melhor opção será escrever “Nós vamos; nós temos; nós…”;
3 – Evitar linguagem corporativa. Buzzwords e jargões corporativos devem ser evitados ao máximo, dado que poderá ser entendido pelo público como uma tentativa de demonstração de superioridade. Não há qualquer problema em falar sobre negócios, dando credibilidade à marca, mas tal não deve ser feito recorrendo a uma linguagem corporativa;
4 – Tratar os outros pelo nome. Poupar espaço, no Twitter, por exemplo, onde o número de caracteres é limitado, ao eliminar o nome do interlocutor da conversa não é uma boa estratégia. Os seguidores e fãs das marcas nas redes sociais devem ser sempre tratados pelo nome, personalizando o contacto;
5 – Partilhar conteúdo em tempo real. De acordo com Bob Cargill, os conteúdos agendados não devem constituir a maioria das publicações nos perfis sociais das marcas. A autenticidade de uma partilha em tempo real poderá ser uma mais-valia;
6 – Complementar com imagens. Apesar de as palavras e de o tom com que são escritos os conteúdos ser muito importante, a verdade é que as imagens e vídeos são um excelente complemento para dar mais força às publicações;
7 – Ter sentido de humor. Nenhuma marca deve correr o risco de parecer rígida ou antiquada. Nesse sentido o melhor é optar por lidar com o mundo digital de uma forma descontraída e com algum humor;
8 – Ajudar os outros. Ao mostrar que estão atentas às necessidades dos seus seguidores, as marcas estão no bom caminho para receber algo em troca, nomeadamente o respeito e lealdade do público;
9 – Ouvir e aprender. Não é possível mostrar algum tipo de empatia com o público se não se compreender aquilo que querem e de que precisam. Segundo o responsável da Overdrive Interactive, é boa ideia monitorizar o que os utilizadores dizem sobre a marca, analisar o feedback e responder sempre com simpatia;
10 – Admitir erros. Errar é humano e o melhor é admitir isso mesmo e não tentar encobrir as falhas que possam ter sido cometidas. Mesmo quando se tratam de gralhas relativas à pontuação e ortografia das publicações partilhadas.