No mais recente episódio do videocast “As Marcas na Cultura”, o destaque vai para a transformação da EGEAC em Lisboa Cultura — uma nova identidade que reforça a missão de democratizar o acesso à cultura e de aproximar ainda mais os lisboetas da arte, da memória e da contemporaneidade.
O convidado é Pedro Moreira, Presidente do Conselho de Administração da EGEAC/Lisboa Cultura, que explica o significado desta mudança e o papel que a instituição desempenha na vida cultural da cidade. «Julgamos que a designação simples de Lisboa Cultura não só se enquadra na área em que interagimos com o público e com o próprio espaço da cidade, mas também com a sua missão: desenvolver, produzir, programar e concretizar a cultura em Lisboa», afirma.
Com uma actuação que vai muito além da música ou do teatro, Lisboa Cultura gere um vasto conjunto de equipamentos culturais, entre monumentos, museus e galerias, que têm um papel preponderante na vida artística da cidade. «Esta designação mais lata permite-nos uma aproximação maior não só ao que fazemos, somos e produzimos, mas também uma associação aos diferentes públicos, decorrente da diversidade que a empresa dispõe», sublinha Pedro Moreira.
A diversidade é também um motor de inovação. Ao longo dos anos, a empresa tem procurado seguir e antecipar tendências, cruzando géneros e linguagens para chegar a públicos mais amplos. «Quando começámos a fazer a fusão entre o fado e outras tendências musicais, como o rock, o pop, o jazz ou o hip hop, os resultados foram extraordinários», recorda. «Tentamos manter-nos ao corrente destes processos evolutivos e ter um papel pioneiro na sua apresentação aos diversos públicos.»
Entre o Teatro São Luiz, o Teatro do Bairro Alto, o Cinema São Jorge, o Museu do Aljube, a Casa Fernando Pessoa e as Festas de Lisboa, a cidade tornou-se um palco vivo e plural, com espaço para todas as gerações. Ainda assim, Pedro Moreira alerta para um desafio: «Tem existido muita preocupação em desenvolver projectos para um público juvenil, mas falta programação para o público intermédio. É aí que se perdem os hábitos de usufruir da cultura. No futuro, devemos apostar em projectos que abarquem todas as faixas etárias e mantenham esse hábito cultural.»
O episódio já está disponível em “As Marcas na Cultura”, no site da Marketeer, nas suas plataformas digitais e redes sociais, bem como na rede SAPO, Spotify e YouTube.













