Tip on Management

Depois de terem passado por várias empresas privadas, os dois gestores desempenham hoje funções em empresas participadas pelo Estado. Em frente a uma plateia restrita, no Jardim de Inverno do Edifício Fidelidade, no Chiado, em Lisboa, falaram sobre os desafios da gestão em Portugal, alguns processos de privatização e das diferenças entre companhias públicas e privadas.

Acompanhe a conversa!

Francisco de Lacerda (FL) – Como é a passagem do mundo privado e muito empreendedor para o sector privado?

Nuno Fernandes Thomaz (NFT) – É uma pergunta difícil. Passar do mundo do empreendedorismo, onde nós próprios criamos a nossa empresa, definimos os parâmetros, estabelecemos com os nossos sócios as relações, para uma experiência como a da Caixa Geral de Depósitos (CGD), é uma mudança de 180º. Mas não deixa de ser muito interessante e um desafio extraordinário. Quando fiz esta mudança decidi-a em muito pouco tempo. Encarar desafios mais difíceis é algo que me motiva muito. Mudei no pico da crise, em 2011, e cheguei à CGD no pior momento. Sabia ao que ia. Havia uma crise de liquidez para resolver, que foi resolvida; havia uma crise de capital, que está a ser resolvida; e há o tema da rentabilidade, que está em cima da mesa e que estamos a resolver. Mas não há dúvida que é uma grande mudança. O desafio é muito grande.

Para ler o texto na íntegra, consulte a edição de Maio de 2014 da revista Marketeer.

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