Sociedade Vinícola de Palmela aponta aos vinhos premium e à exportação
Os objectivos até 2025 são claros na Sociedade Vinícola de Palmela: apostar nos mercados internacionais e reposicionar o portefólio de vinhos, com a introdução de uma gama premium. As metas foram dadas a conhecer por Vasco Guerreiro, CEO e accionista maioritário da Sociedade Vinícola de Palmela, num encontro com a imprensa que serviu ainda para apresentar os primeiros vinhos que envergam a nova imagem corporativa criada por Rita Rivotti.
«Após a reestruturação que efectuámos no corpo de accionistas, acreditamos que estamos capacitados para conquistar um lugar de referência, no mercado nacional e além-fronteiras, e oferecer qualidade superior, tanto ao nível dos moscatéis, como nos brancos e tintos de perfil forte e bem vincado pelo terroir que tanto nos distingue», assegura Vasco Guerreiro.
Nos últimos 11 meses, altura em que os novos accionistas entraram no capital da produtora, o volume de negócios ultrapassou milhão e meio de euros, com o mercado nacional a representar 81% do negócio (51% no off-trade e 30% no on-trade). Ao nível das exportações, que representa 19%, a Sociedade Vinícola de Palmela já tem os seus vinhos presentes em 19 países, com destaque para Angola, Brasil e Dinamarca, mas a expansão internacional inclui o crescimento no Brasil e a expansão para a Rússia. O objectivo é que em 2025 a exportação represente 40% do volume de negócios.
O que a Sociedade Vinícola de Pelmela procura é sobretudo um crescimento em valor e não tanto em volume. Se em 2018 fecharam o ano perto de 1,8 milhões de euros de volume de negócios, o objectivo é chegar aos 4,5 milhões de euros em 2025. «Estamos confiantes e os resultados mostram-nos que as coisas estão a ser bem-feitas.»
Para lá chegar tem estado a fazer um investimento de 1,5 milhão de euros em melhoria das instalações e da linha, em equipamentos e no reforço da equipa. Serão ainda investidos cerca de 800 mil euros no próximo ano na área produtiva e na equipa.
Texto de Maria João Lima