Shein segue pisadas da Amazon para continuar a crescer e lança mais de doze marcas próprias

A Shein, gigante chinesa de moda online, registou em 2023 uma faturação de 7.684 milhões de euros na Europa, marcando um crescimento notável de 68% em relação aos 4.581 milhões do ano anterior. O negócio gerido através da Infinite Styles Ecommerce, empresa sediada na Irlanda, consegue ultrapassar marcas como Uniqlo e Mango, posicionando-se como a quarta maior empresa de moda na Europa e já se aproxima do terceiro lugar, ocupado pela Primark, que registou uma faturação de 10.816 milhões de euros.

Apesar do crescimento em flecha em 2023, a gigante chinesa tem vindo a abrandar, segundo relevam os dados do primeiro semestre de 2024. Para voltar a terreno confortável de crescimento, a adversária da Temu tem já uma estratégia bem definida: seguir as pisadas da Amazon com marcas próprias de moda.

São já mais de doze as marcas próprias lançadas pela gigante chinesa para manter os consumidores “presos” ao carrinho de compras. Algumas das novas marcas de moda feminina são a BAE, com um estilo focado nas últimas tendências; SXY, com a qual comercializa looks mais ousados, EZwear, composta por peças mais básicas e intemporais, ou Emery Rose, com um estilo “confortável e chique”. A lista, porém, é muito mais longa: Romwe, Dazy, Luvlette, Cuccoo, Glowmode, são algumas das marcas próprias que pode encontrar na plataforma.

Tudo começou em 2020 com o lançamento da sua marca de luxo Motf, composta por peças como casacos e gabardines pelo preço de 150 euros, e vestidos até 80 euros, preços distantes das “pechinchas” tradicionalmente vendidas pela Shein.

Além da moda feminina, a gigante tem também a marca Manfinity destinada ao público masculino, e na moda infantil já comercializa a Cozy Cub, especializada em roupa para bebé. A JNSQ apresenta uma oferta de moda desportiva para crianças e adolescentes e no segmento de maquiagem tem a marca Sheglam.

Artigos relacionados