Shein ganha terreno no mercado global da moda enquanto luxo se mantém em queda

A Shein continua a consolidar-se no competitivo mercado mundial da moda. De acordo com dados da GlobalData, em 2024, a retalhista chinesa aumentou a sua quota de mercado em 0,24 pontos percentuais, atingindo um total de 1,53%. A sua estratégia, focada em preços reduzidos e numa rápida adaptação às tendências, tem sido fundamental para este crescimento.

O segmento do desporto mantém-se na liderança do consumo global de vestuário, enquanto o luxo tem registado uma queda na sua quota. No entanto, marcas como Hermès e Chanel conseguiram aumentar a sua presença, alcançando 0,55% e 0,59% do mercado, respetivamente. Em contraste, as marcas de luxo mais acessíveis perderam peso, com destaque para a Gucci, que registou a maior queda, com uma redução de 0,1 pontos na sua quota de mercado.

No ranking das marcas com maior quota, a Nike continua a liderar em 2024, com 2,85% do mercado, apesar de ter perdido 0,15 pontos. A Adidas ocupa a segunda posição, com 1,79% e um crescimento de 0,17 pontos, enquanto a Shein se posiciona como o terceiro maior operador do setor, com 1,53% de quota.

A Zara, do grupo Inditex, também conseguiu aumentar a sua participação, embora de forma mais modesta, com um crescimento de 0,05 pontos, alcançando 1,24%. Já a H&M registou uma ligeira descida de 0,01 pontos, situando-se nos 1,06%.

Na sexta posição surge a Uniqlo, com 0,92% do mercado, após um aumento de 0,04 pontos. Segue-se a Louis Vuitton, que representa agora 0,9% do mercado, depois de perder 0,03 pontos. No setor do calçado, a Skechers atingiu 0,68% do mercado, após um crescimento de 0,07 pontos, enquanto a Puma e a New Balance também registaram aumentos, com quotas de 0,68% e 0,61%, respetivamente.

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