Impossível ficar indiferente à elegância do CX-5
É o grande recorde de vendas da Mazda na Europa e não é difícil perceber porquê: à elegância do design CX-5, junta-se tecnologia, conforto interior e uma tabela de preços bem competitiva.
Há anos que a Mazda tem vindo a marcar pontos ao nível do design. Com o CX-5 não foi diferente. Aquele que é o modelo mais vendido da marca no mercado europeu é, de facto, dos mais elegantes do seu segmento. E quando ao design se junta a cor soul red crystal, não se fica indiferente. Pelo menos eu não fiquei, e não serei a única, ou não respondesse o CX-5 por cerca de 25% das vendas anuais da Mazda. Muitas unidades, portanto!
Sim, é de uma elegância que se destaca mas não se impõe. Com dimensões certas para ser suficientemente grande sem precisar de espaço a mais na garagem.
Já lá dentro, é fiel à filosofia que a marca abraçou há uns anos, a Jinba Ittai – comunhão entre cavaleiro e cavalo, aqui traduzido, entre condutor e carro. Calhou-me a versão 2.2 SKYACTIV-D 150 cv 2WD, caixa manual. O que se percebe, de imediato, e mesmo não sendo os ajustes dos bancos automáticos, é que houve a preocupação de que quem se senta ao volante encontre os seus ângulos e posições de equilíbrio. Ou seja, é fácil ajustarmo-nos de imediato ao carro. Assim como é fácil arrancar e fazermo-nos à estrada.
Durante quarto dias, o CX-5 transportou uma, duas, três e cinco pessoas. O espaço esteve sempre lá. Mesmo sendo o lugar do meio dos bancos traseiros ligeiramente mais desconfortável, há realmente área q.b. para cinco passageiros.
E, em todos os momentos, respondeu sempre ao mesmo nível em arranque e aceleração. Porque dá grande gozo o motor deste CX-5.
O prazer de condução está lá, é um facto. Apenas – isto, para mim –, não gostei tanto do facto de ser “saltitão” a mais…
Ainda no interior, percebe-se a atenção ao detalhe tão nipónica, numa sofisticação simples, assim como o cuidado na utilização de materiais e acabamentos. Não há plásticos a abanar, nem remates que não encaixam. O ecrã central, esse manteve-se o de sete polegadas, mais pequeno que o dos seus principais concorrentes…
E claro que já traz mais tecnologias de segurança incorporadas, desde o Advanced Smart City Brake Support, que detecta veículos e peões que surjam na frente do carro, ao Driver Attention Alert, passando pela câmara de visão traseira.
Ao nível do consumo – aqui eu sou uma péssima referência -, a marca anuncia 5,6l/100 km, mas eu estiquei até perto dos 7l/100 km. Não é um valor que choque e o motor tinha que ser bem testado, claro!
Os preços do Mazda CX-5, que chegou este ano ao mercado, iniciam-se nos 32.383 euros para as variantes 2WD com motor Skyactive-G 2.0, ou nos 55.224 euros, se dotado do motor Skyactive-G 2.5. Na vertente diesel, a nova gama CX-5 arranca nos 36.338 euros do bloco Skyactive-D de 150 cv, ou nos 57.999 euros para as versões Skyactive-D de 175 cv com sistema AWD (nota: versões sem pintura metalizada).
Texto de M.ª João Vieira Pinto