IKEA entra na campanha eleitoral

As eleições antecipadas para o próximo Governo de Portugal aproximam-se a passos largos e enquanto cada partido puxa a brasa à sua sardinha, também a IKEA lança as suas postas de pescada nesta época eleitoral, piscando o olho aos seus produtos.

Pela mão da Uzina, surgem nas ruas diversos mupis com mensagens como “Puxamos o tapete à inflação”, “Para se aquecerem sozinhos ou coligados” ou “Boa para guardar livros ou 75,800 euros”. As imagens dos cartazes já correm pelas redes sociais.

A marca de decoração e mobiliário aposta assim numa campanha humorística, fazendo referência a acontecimentos ou conceitos relacionados com a actualidade política portuguesa, ao mesmo tempo que dá a conhecer aos consumidores a sua oferta.

Entretanto, a IKEA já reagiu a esta aposta num comunicado enviado à SIC, dizendo que “faz parte do dia-a-dia dos portugueses há 20 anos” e que gosta de “desenvolver campanhas que reflictam a vida real”. Este foi “o ponto de partida deste e de outros mupis que temos tido a circular pelas cidades nas próximas semanas”, reforçando que a campanha publicitária não tem “qualquer intenção ou propósito de contribuir, seja de que forma for, para o debate partidário e para o atual contexto pré-eleitoral que se vive no País”.

Outras marcas juntam-se à conversa

Numa proposta de real time marketing da Triber Agency, a Staples lançou uma publicação nas redes sociais em resposta à campanha da IKEA, onde pergunta “Mas alguém guarda isso na sala?” com uma imagem de uma estante. Na descrição do post, a marca de produtos de escritórios escreve: “Se for para guardar no escritório, o melhor é falar com o especialista, IKEA… E toda a gente sabe que o escritório é com o Staples!”.

Nesta sequência, a Inokem, empresa de limpeza, também lançou uma publicação onde identifica a IKEA e a Staples, referindo que ouviram dizer que há por aí umas estantes a precisar de limpeza. Nos comentários da publicação da Staples, a FNAC entra no jogo, acrescentando que “se precisarem de ajuda para encher as estantes já sabem com quem falar”.

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