Edp não é só bónus e lucros

entrevistaPode uma fundação empresarial, com um orçamento anual de 13 milhões de euros, dar mais do que dinheiro à sociedade? A Fundação edp está a criar um banco de horas de colaboradores, que poderá ser requisitado por uma rede de mais de 200 instituições com quem tem relações de parceria. Para quê? Trabalhar um valioso activo: a confiança.

 

Directa ou indirectamente, a actividade da Fundação edp no campo social, cultural, educacional e patrimonial toca, anualmente, dois milhões de pessoas. E mais de duas centenas são as instituições com que se relaciona, como parceira ou mecenas. Porém, mais do que da “grandeza dos números”, Sérgio Figueiredo, administrador-delegado da Fundação, prefere falar do potencial transformador de um conjunto de projectos que a instituição tem vindo a desenvolver ao longo dos seus quase seis anos de actividade. E informa: «A reputação corporativa é uma das motivações, mas não pode ser a motivação exclusiva para uma empresa criar uma fundação, caso contrário teria deixado isso no marketing.»

 

Um bom começo de conversa seria dizer quanto custou o programa de actividades da Fundação edp em 2009.

O orçamento anual é de 13 milhões.

É um valor que se tem mantido?

Tem aumentado. Em 2009 subiu 30% e, em 2008, 40% face a 2007. Este ano houve uma estabilização; tínhamos muitas coisas programadas e foi possível aumentar a actividade sem acrescentar recursos. Era fácil em nome da crise cortar em áreas com resultados menos imediatos. Mas o que a empresa está a dizer é que a sustentabilidade é, possivelmente, a saída. Este orçamento é o triplo do de outras fundações corporativas em Portugal.

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