Crise leva portugueses a cortarem no orçamento de férias e 40% admite ficar em casa

A crise financeira e a subida do custo de vida está a levar muitos portugueses a serem mais ponderados no planeamento das férias deste ano. Um estudo divulgado pela plataforma Fixando revela que 44% dos inquiridos prevê gastar menos do que no ano passado e quatro em cada 10 admitem mesmo passar as férias em casa.

Entre os inquiridos que colocam a possibilidade de ficar em casa, quase metade (46%) aponta a falta de disponibilidade financeira como a principal razão, enquanto 26% refere motivos familiares ou pessoais e 29% menciona outros motivos.

Segundo o estudo da Fixando, entre os restantes inquiridos, 31% indicou que vai viajar dentro do País, 9% vai recorrer à casa de familiares e 20% deverá passar férias no estrangeiro.

Quando questionados sobre o orçamento para as férias de 2024 e como compara com o do ano passado, 44% inquiridos afirmaram ter um orçamento inferior, 42% mantêm o mesmo valor e apenas 14% prevêem aumentar os gastos em férias. Mais de metade (53%) definiu um orçamento inferior a 500 euros para gastar durante as férias.

O estudo da Fixando resultou de inquéritos a 7.312 indivíduos, realizados durante a primeira quinzena de Maio.

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