Consegue identificar notícias falsas? Portugueses estão mais atentos

Mais de metade dos cerca de 1000 consumidores que responderam ao inquérito da DECO Proteste apercebem-se com frequência de notícias falsas nas redes sociais (como Facebook, Twiter ou Instagram). Também as detectam nas revistas de celebridades (a chamada imprensa cor de rosa) e nas apps de mensagens, como o WhatsApp, onde 41% dos inquiridos encontraram notícias ou informações falsas.

Menos notícias falsas na rádio

A rádio, seguida pela televisão e pelos jornais ou revistas impressos, são os meios onde os inquiridos menos se apercebem de notícias falsas. O problema é mais frequente nas plataformas online, onde também é mais simples e rápido difundir notícias.

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Multas para combater fake news

A grande maioria dos inquiridos defende que as notícias falsas são perigosas para a democracia e, talvez por isso, deverá haver punições tanto para os meios de comunicação como para os jornalistas que as difundam. Até porque, segundo 58% dos portugueses que responderam, há falta de legislação para controlar eficazmente as notícias falsas e são poucos os que concordam que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social controla com eficácia a publicação de fake news.

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Para a realização deste estudo, a DECO Proteste enviou, em Abril de 2020, um questionário online a uma amostra representativa da população portuguesa. Recebeu 1006 respostas válidas. Os resultados apresentados espelham as opiniões e as experiências dos participantes no estudo.

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