Campo Pequeno passa a chamar-se Sagres Campo Pequeno
Sagres Campo Pequeno é a nova designação do espaço lisboeta multiusos dedicado à promoção da cultura e da música.
Durante a apresentação desta parceria que decorreu ontem, ao final do dia, no Campo Pequeno, Maria Oliveira, directora de Marketing da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, referiu ser com «enorme orgulho» que a Cerveja Sagres assume o naming «de uma das maiores referências na área de eventos e espectáculos do País» associando-se a Álvaro Covões na ambição e no trabalho de transformar o espaço, de lhe dar dinamismo e de trazer espectáculos, dando vida a toda a zona envolvente.
A responsável garante que esta é uma parceria estratégica para a marca e para a Central de Cervejas já que o espaço partilha com a Sagres valores como portugalidade e convivialidade. «Não há nada que mais junte as pessoas do que a música, os artistas e os espectáculos! Tudo isto é convívio e momentos para estarmos juntos, próximos e sem cerimónias, como nós somos como marca.»
A profissional sublinha que com esta parceria, «a Cerveja Sagres dá mais um passo na promoção activa do convívio dos portugueses, ao mesmo tempo que apoia artistas e todos os intervenientes do mundo da música e da cultura». Durante a sua intervenção, Maria Oliveira assegurou que esta será uma parceria de longo prazo e um sinal de que a marca Sagres está presente na música durante o ano inteiro.
A partir de agora, a Sagres passa a ter visibilidade no exterior e interior do Sagres Campo Pequeno, bem como em todos os materiais de comunicação.
Álvaro Covões, gestor do espaço Campo Pequeno e fundador da Everything is New, lembrou que a sua relação profissional com a marca vai já na terceira década e que a Sagres tem estado sempre presente nos projectos que abraçou, de que são exemplo o Nos Alive e o festival do Sudoeste (onde marcou presença na primeira edição).
O profissional lembrou a importância da cultura e que, ao longo dos últimos anos, tem alertado os principais responsáveis políticos para a necessidade de inverter hábitos culturais (de leitura, de ir ao teatro, a museus, exposições e espectáculos). «Segundo os dados mais recentes da Gulbenkian, Portugal tem os hábitos culturais mais baixos da Europa.» E considera que algo tem de ser feito pela sociedade civil. Daí que sublinhe ser muito importante trazer as empresas para a cultura, pois o dinheiro dos impostos não chega para tudo. Deixou ainda expressa a vontade de que a lei do mecenato seja alterada de maneira a ser mais favorável para captar investimento das empresas para que não desapareçam mais salas de espectáculo que estão «quase em vias de extinção». Lembrou que se não houver palcos não há local de trabalho para a cultura. A intermitência do sector dá-se muito também, lembrou, por não haver locais de trabalho para apresentar os artistas. «Os nossos grandes objectivos consistem em contribuir para o aumento dos hábitos culturais dos portugueses, tornar a cultura mais acessível e fazer com que os portugueses frequentem mais a cultura. Um povo culto é um povo livre e mais rico.»
Texto de Maria João Lima