Café português viaja até ao Canadá com evento organizado pela AICC
A Associação Industrial e Comércio do Café (AICC) vai levar o tema do café até ao Canadá, com o evento “Portuguese Coffee – A blend of stories to CANADA”. Esta iniciativa vai reunir alguns dos principais players do sector, como importadores, distribuidores, revendedores e retailers, opinion makers, influencers e comunicação social, no ITHQ – Institut de Tourisme et d’Hôtellerie du Québec, em Montreal.
O evento terá a realização de um conjunto de actividades de promoção do café português, contando com a participação dos associados da AICC para divulgação dos seus produtos. O objectivo é reforçar o posicionamento do café português em mercados consolidados e investir na abordagem de novos mercados.
«Atendendo ao potencial de exportação, abertura à internacionalização e à capacidade de inovação de muitas empresas da fileira do café, a AICC criou a marca Portuguese Coffee, a blend of stories, que desde em 2017 tem vindo a usar para promover, difundir e aumentar a notoriedade do café português como um café de alta qualidade, diferenciado, com um conjunto de características únicas e uma cultura própria, bem como apoiar as empresas nacionais e as suas marcas a serem reconhecidas nos diferentes mercados internacionais pelo seu notável produto e processo de torrefação», explica, em comunicado, Cláudia Pimental, secretária-geral da AICC.
A estratégia implementada vai ainda levar o café português ao Reino Unido, tendo os dois mercados sido escolhidos por já terem ligações com Portugal no que toca a transaçcões e acordos comerciais e por serem vistos como potenciais parceiros para alavancar as exportações do sector.
De acordo com a AICC, as exportações aceleraram 23,13%, em 2021, para 106,1 milhões de euros. Em volume, os mercados externos representaram vendas de 17.500 toneladas, o que significa um crescimento de 18,34%. A nível interno o sector registou quebras drásticas neste segmento em 2020 e 2021, mas começou a recuperar em 2022, devido à retoma do turismo e à abertura total do comércio, mas ainda longe dos valores de 2019.