Barbie e Elvira Fortunato promovem a Ciência no feminino

A Barbie juntou-se à cientista e investigadora Elvira Fortunato para a criação de um programa que visa combater a desigualdade e influenciar positivamente as mulheres do futuro.

O programa “Meninas na Ciência powered by Barbie”, criado no âmbito do Dream Gap, dá a oportunidade a uma estudante do ensino secundário de receber uma bolsa de estudo, no valor de 3000 euros, para ingressar em qualquer curso de Ciências e/ou Tecnologias Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa.

«Muito embora já exista uma paridade entre homens e mulheres na área da investigação científica, quando falamos de cargos de topo verificamos ainda alguma descriminação. As melhores oportunidades científicas continuam a ser oferecidas, maioritariamente, a indivíduos do sexo masculino», afirma Elvira Fortunato.

Para participar no concurso, as alunas que frequentarem o 12.º ano de escolaridade em Portugal terão de desenvolver um projecto de inovação e criatividade que as ajude a responder à questão “De que forma poderias mudar o mundo através da Ciência?”. O projecto deverá ser enviado via e-mail até dia 30 de Junho.

Posteriormente, todas as candidaturas serão um painel de jurados que irá apurar as 10 finalistas. No dia 5 de Julho, as alunas serão convidadas a apresentar a sua ideia ao júri, que as avaliará mediante a criatividade e exequibilidade da proposta. A grande vencedora será anunciada no dia 20 de Setembro.

«A verdade é que, ao apoiarmos estas jovens adultas que sonham com uma carreira profissional no mundo da ciência, estamos também a inspirar toda uma geração de meninas a acreditar nas suas competências e a explorar ao máximo o seu potencial», refere Celine Ricaud Soto, head of Marketing & Digital para Mattel Espanha e Portugal.

A Barbie refere que identificou a existência de um período crítico, entre as idades dos cinco aos sete anos, no qual as meninas acreditam que são menos inteligentes e capacitadas do que os meninos, perdendo assim a confiança nas suas competências. Para o combater essa questão, lançou o “Dream Gap Project”, fornecendo-lhes os recursos para que acreditem no seu potencial.

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