Conseguirá o novo Big Arch destronar o icónico Big Mac?

Portugal foi o primeiro país a lançar o Big Arch, um hambúrguer do universo McDonald’s que chega com a expectativa de se tornar no próximo hambúrguer icónico da marca.

«Foi com grande orgulho que recebemos o desafio de sermos o primeiro país a lançar o Big Arch. O facto de Portugal ser pioneiro traz-nos uma grande responsabilidade, mas, também, uma enorme satisfação pela confiança que a marca global deposita no nosso País e no nosso trabalho enquanto marca local. Acreditamos mesmo que chegou à McDonald’s um produto que vai marcar os verdadeiros fãs da marca», comenta Sérgio Leal, director de Marketing da McDonald’s Portugal.

O processo de desenvolvimento deste novo produto levou mais de um ano, envolvendo os chefs globais da McDonald’s e diversos testes junto de consumidores reais da marca. Mariana Monteiro, gestora de produto da McDonald’s revela que foram experimentadas 15 receitas diferentes, tendo sido feitos estudos de consumidores para se chegar a um produto que descreve como «aquele amigo novo mas que parece que se conheceu toda a vida».

O Big Arch conta com pão Big Arch, dois hambúrgueres de vaca, cebola crocante e cebola fresca, queijo white cheddar, alface, picles e o molho especial Big Arch.

A nova proposta já está disponível nos 205 restaurantes McDonald’s em Portugal e em todos os canais da marca. Trata-se da primeira vez que o País é escolhido para o lançamento de um produto global da McDonald’s.

Para assinalar este lançamento, a McDonald’s Portugal arranca hoje com uma campanha assente no fenómeno nacional ocorrido em Maio deste ano: a passagem de um meteoro pelos céus de Portugal.

Com o conceito “Um épico Mac”, a campanha foi criada em exclusivo para o território nacional pela TBWA/Lisboa e está presente em televisão, exterior, digital (redes sociais e display) e ponto de venda.

O filme é protagonizado por Mila Refacho, a autora de um dos vídeos mais vistos do fenómeno atmosférico, não só a nível nacional como a nível mundial e retrata o acontecimento que decorreu em Portugal a 18 de Maio de 2024. No filme, Mila e os seus amigos descobrem onde caiu o meteoro e encontram na cratera a nova estrela da McDonald’s: o Big Arch. No fundo, explica Sérgio Leal, a marca quer «mostrar que este lançamento é marcante e que acontece uma vez na vida».

No evento de apresentação do novo Big Arch, Sérgio Leal contou, em conversa com a Marketeer, que depois deste produto se estabelecer no mercado será natural que surjam variações. Acompanhe a conversa.

Qual é a importância deste lançamento para a McDonald’s este ano? 

Este é o nosso grande lançamento. Não é todos os dias que temos a oportunidade de ser o primeiro país do mundo a lançar um hambúrguer que se pretende que seja um ícone para toda a McDonald’s. É um produto que vem responder ao anseio, aquilo que nos pedem muitos dos nossos fãs. Ou seja, ter estas características, ter uma combinação dos melhores sabores da McDonald’s, daqueles que eles mais gostam, numa versão mais saciante e mais intensa. Um produto com uma campanha que acho que não deixa ninguém indiferente precisamente para marcar o facto de não ser mais só mais um lançamento. É o lançamento de algo muito especial que vem para ficar e para marcar muito aquilo que é a McDonald’s nos próximos anos.

O produto foi desenvolvido em Portugal?

Não foi devolvido em Portugal. Foi desenvolvido com chefs também com a nossa equipa. São os chefs que desenvolvem os produtos para a marca a nível mundial e trabalhámos numa perspectiva de muita colaboração, de ir melhorando as propostas com feedback dos consumidores portugueses, até chegar ao ponto em que o temos aqui hoje. Foi quase um ano de trabalho de parceria entre a nossa equipa de marketing e os chefes globais da McDonald’s.

Depois de Portugal, que recebeu o produto na terça-feira, dia 16, quando fica disponível em outros países?

Neste momento só podemos confirmar Portugal. A expectativa é que possa ir entrando também noutros países. Mas o ritmo a que vai para outros países não podemos ainda confirmar. Cada um dos países vai perceber quando é que vai incluir o lançamento no seu calendário de marketing. Mas penso que no próximo ano já vamos ter muitos países a avançar.

Mas o Big Mac não desaparece, ou desaparece?

Big Mac é uma marca que tem o seu espaço, tem os seus fãs. Este produto vem numa nova fase e para responder a esta geração de consumidores que queria ter uma inovação mais icónica, juntando vários sabores da McDonald’s num só hambúrguer, na tal versão mais intensa, mais saciante. Digamos que é um hambúrguer complementar ao Big Mac para diferentes consumidores e diferentes ocasiões de consumo. São muito complementares.

Estão a apresentar o primeiro produto, mas esta é uma gama nova para a McDonald’s? Vamos ter Big Archs diferentes daqui a uns meses ou daqui a 2 ou 3 anos?

Meses seguramente que não. Este é um produto que tem que ser bem lançado, bem estabelecido, bem explicado. Gradualmente vai estar não apenas em Portugal, mas em muitos outros países do mundo. Nos próximos anos é muito importante que este produto – até pela forma como foi desenvolvido e o tempo que demorou – exista desta forma para entregar aquela que é a expectativa destes fãs da marca. É natural que, se calhar, daqui a algum tempo possa haver algumas variações, mas sem nunca pôr em causa aquilo que é a essência do produto, que é a tal combinação de sabor dos produtos numa versão de maior satisfação.

Dentro da gama McDonald’s existente actualmente quais são os concorrentes directos deste produto? 

Acho que não há. Ele veio precisamente porque vem ocupar um espaço onde realmente nos faltava um hambúrguer com estas características.

São os consumidores do Big Mac que vão experimentar esta novidade? 

Claramente no início vai ter muita experimentação, como qualquer produto que lançamos. Este talvez mais um bocadinho, até pela campanha e pelo facto de Portugal ser o primeiro País.

Acho que vai, acima de tudo, gerar maior frequência de visitas e chegar também a novos consumidores. Portanto alargar o negócio e não necessariamente concorrer com os que já tínhamos.

Quem é o público-alvo? Para quem é que o pensaram? 

Está muito em linha com aquilo que são as gerações mais jovens, com grandes fomes. São pessoas que adoram os sabores da McDonald’s. Aqui com a perspectiva de poderem ter uma maior satisfação em cada visita e gerar mais frequência na McDonald’s, que é o que pretendemos.

E o nível de preço, onde é que está? 

Vai ser um preço recomendado abaixo dos 10 euros no menu. Para um produto com estas características é um excelente value for money. Isso também vai ser chave para o sucesso.

Texto de Maria João Lima

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