Coyo Taco: tacos, margaritas e um pé de dança

Margarita numa mão e carta na outra. Tudo pronto para dar início à experiência no novo Coyo Taco do Cais do Sodré, em Lisboa. É o segundo espaço da marca na cidade, sendo que este é mais parecido com o conceito original de Miami do que o seu irmão homónimo no Príncipe Real. Quer isto dizer que se trata de um restaurante mais dinâmico, que pode muito bem ser apenas a primeira paragem de uma noite de festa.

Ao balcão, vemos serem preparadas as carnes que serão servidas aos clientes, bem como os molhos que estão à disposição para complementar cada receita – com mais ou menos picante. Está, então, na hora de provar as primeiras receitas: guacamole e esquites para entrada. Se o primeiro já é um velho conhecido, o segundo representou uma estreia por estes lados. Esquites é, nada mais nada menos, do que milho coberto por um molho de queijo, combinando doce e salgado.

Terminado o primeiro round, seguir-se-iam as receitas mais robustas, nomeadamente tacos. Poderá sentir a tentação de se ficar pelas propostas mais clássicas, como é o caso do taco de carne asada. Porém, aconselhamos a que se deixe perder também por entre as sugestões menos óbvias, como é o caso do taco com tempura de pescada (possivelmente o prato preferido de toda a refeição) ou do taco com carnitas de pato.

Não passámos pela casa dos burritos, seguindo em frente directamente para as quesadillas. Mais concretamente, para a opção que junta camarão e queijo. Muito queijo. Mas não deixe que este pormenor o iniba de arregaçar as mangas e colocar as mãos na massa. Servidos em tabuleiros que fazem lembrar uma cantina, os pratos convidam mesmo a dispensar os talheres e a lamber os dedos no final.

Para fechar, há todo um lado doce para descobrir. No Coyo Taco, a lista de sobremesas não é extensa, mas cumpre: há churros acompanhados de chocolate e dolce de leche ou ainda paletas (gelados à base de água com sabores como mousse de lima ou ananás e hortelã).

No final, ainda surge o desafio de nos despedirmos do espaço na companhia de um copo de Mezcal, mas o teste à qualidade desta bebida à base de agave (da família da tequila) terá de ficar para outra ocasião. Talvez para uma noite em que o DJ esteja ao serviço, no intervalo entre músicas e passos de dança.

Texto de Filipa Almeida

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