Fomos experimentar o mais pequeno SUV da VW, o T-Cross
É o mais pequeno da gama SUV da Volkswagen – aliás, o quinto membro da família em Portugal – e nós fomos experimentá-lo.
Primeiro, é impossível ficar indiferente perante o T-Cross. Pela gama de cores que apela ao target mais jovem – ou não fosse também este um modelo de entrada – e que se estendem do tejadilho até às jantes. Goste-se, ou não, a verdade é que se olha!
De resto, os traços exteriores são… Volkswagen. Pode ser ligeiramente mais pequeno que o T-Roc e ainda mais que o Tiguan, mas as linhas, a personalidade do design, estão lá.
Apresenta-se como um modelo crossover urbano e é-o, de facto. Nós, começámos por ir testá-lo fora da cidade. E confessamos que ficamos surpreendidos. É que apesar de aparentemente pequeno e mais “frágil”, o T-Cross comporta-se como muitos outros mais “adultos”. Sim, não tem acabamentos de luxo nem garante um nível de insonorização irrepreensível. Mas até que oferece uma oferta de sistemas de segurança superior, assim como de conectividade que é mais que suficiente.
Mais ainda: responde bem na estrada, aliás, à velocidade em auto-estrada.
E ainda no interior não deixa de surpreender o habitáculo que está taco-a-taco com o T-Roc. Confessamos que, em fim-de-semana de Páscoa, a bagageira teve mais que espaço para malas e sacos de amêndoas de toda a família e para toda a família. Sem dificuldade! Até porque o interior pode ser adaptado, com o banco traseiro a ser deslizável em 14 centímetros, o que permite aumentar a zona para as pernas dos passageiros ou a volumetria do porta-bagagens.
Novo apontamento mais jovem, ainda ao nível do habitáculo, é a cor, presente na consola central e que transporta os tons exteriores. Segundo a Volkswagen, “os pacotes de design disponíveis para as linhas de equipamentos Life e Style também oferecem uma decoração 3D para o painel de instrumentos, revestimentos dos bancos de duas tonalidades e consola central”. É que o T-Cross tem várias soluções de personalização. Basta escolher.
Ah, e deixou de ser espartana a oferta áudio, agora com rádio “Composition Media” (ecrã táctil a cores de 8.0 polegadas; leitor de cartões SD e entrada AUX-IN; interface USB com ligação iPod/iPhone; Bluetooth e sistema App Connect com Mirror Link).
Bem, findos os quilómetros em auto-estrada, foi hora de perceber se é mesmo carro de cidade. Aqui, não há dúvida. É versátil, com boas dimensões para estacionar e se “encaixar” em ruas mais estreitas ou parques de estacionamento com curvas apertadas; além de que o consumo se controla e, no meu caso, – e pé de chumbo – não passou os 8,5l.
A oferta reparte-se entre o motor 1.0 TSI de 95 cv e o de 115 cv (este também com DSG de 7 velocidades). O preço começa nos 18.771 € e inclui cinco anos de garantia ou 100.000 km.
Já o viu por aí?
Texto de M.ª João Vieira Pinto