Vou continuar a ir à La Brasserie de L’Entrecôte até descobrir os 18 ingredientes do famoso molho

Da mesa para a bocaGood Living
Maria João Lima
14/11/2025
20:14
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Maria Joao Lima
14/11/2025
20:14


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Não deve ter sido muito depois da abertura do primeiro espaço, no Chiado, há 32 anos, que pisei pela primeira vez a La Brasserie de L’Entrecôte e me rendi ao tenro entrecôte regado com o seu afamado molho de 18 ingredientes secretos. De lá para cá, confesso, já experimentei todos os espaços, incluindo o mais recentemente inaugurado, em Alvalade. Pode dizer-se que sou fã e que entre aqueles que me são próximos, arranjo sempre quem me acompanhe, sem grande dificuldade.

Para a apresentação da nova carta, claro está, eu estava na primeira fila. Num jantar que decorreu no espaço do Parque das Nações, o objectivo foi dar a conhecer as novidades inspiradas em França (de Bordéus a Paris, passando por Lorena e pela Normandia).

Para começar, a La Brasserie de L’Entrecôte sugere um clássico da cozinha francesa: oeufs mayo, um prato de origem parisiense, que consiste em ovos com maionese suave e equilibrada com notas de mostarda de Dijon. Não costumo dar grande atenção às entradas nestes espaços, mas vale a pena dar a estes ovos a oportunidade de brilhar. São levezinhos e uma boa forma de dar início a um festim de sabores, partilhando com os restantes comensais.

Os habitués de La Brasserie de L’Entrecôte sabem que a salada antecede o entrecôte. Talvez para fazer uma caminha antes da grande estrela. Mas agora, a juntar à Salada Verde (Alface e Rúcula) com Molho Vinaigrette e Nozes e à Salada de Salmão Marinado, pode-se optar pela Rémoulade de Aipo e Camarão. Inspirada na região de Bordéus, esta rémoulade refresca a boca com uma salada à base de aipo, com um molho cremoso e aromático, acompanhado de canónigos. Enquanto nos recomenda que envolvamos os canónigos com o molho cremoso, o chef Pedro Catarino conta que esta opção substitui o cocktail de camarão que tiveram nos meses mais quentes. Aqui que ninguém nos ouve, vou passar a escolher esta salada em vez da tradicional.

Passando ao prato que dá o nome aos espaços – o entrecôte, já se sabe que a diferença está no ponto da carne. Para mim, sempre mal passada que é como gosto para sentir todos os sucos. Mas não discuto se quem me acompanhar gostar de um pouco mais tempo de lume. Como habitual, a carne estava como pedida, as batatas sempre quentinhas e o molho com os seus 18 ingredientes, que me esqueci de tentar adivinhar. Acho que o faço de propósito, apenas para poder voltar, uma e outra vez.

Para finalizar, a La Brasserie de L’Entrecôte apresentou duas novidades: a île flottante, um merengue leve e delicado sobre um creme de pasteleiro aveludado, com caramelo e amêndoas torradas; e uma tartelette de chocolate e caramelo salgado.

Ou seja, se já tinha motivos suficientes para andar a rodar os restaurantes La Brasserie de L’Entrecôte, agora parece que tenho mais uns para juntar à auto persuasão. Afinal, ainda não tinha decidido onde ia jantar hoje…

 

Restaurantes:

Centro Colombo

Alameda dos Oceanos (Parque das Nações)

Avenida da Igreja (Alvalade)

Centro Comercial Amoreiras

Rua do Alecrim

 

Texto de Maria João Lima

*A jornalista escreve segundo o Antigo Acordo Ortográfico

 




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